O futuro de Odílio Rodrigues, ex-presidente do Santos, está em jogo. Neste sábado, os conselheiros alvinegros foram convocados para a primeira reunião do ano e, talvez, uma das mais aguardadas dos últimos tempos. Na próxima quinta-feira, às 20h (horário de Brasília), os membros do Conselho Deliberativo receberão o parecer da Comissão de Inquérito e Sindicância sobre a gestão que antecedeu Modesto Roma Júnior e uma votação decidirá o desdobramento dessa história.
A reunião extraordinária foi marcado porque em 25 de junho, 231 membros do CD seguiram o parecer da Comissão Fiscal e reprovaram o balanço do clube referente a 2014. A gestão de Odílio foi responsável por um déficit aprovado de R$ 58,9 milhões. Um prejuízo de R$ 18,3 milhões, em comparação com o balanço de 2013.
Além da exclusão do ex-presidente, muitos conselheiros desejam que o atual mandatário do clube processe Odílio Rodrigues e todos que integraram a última versão do Comitê de Gestão na Justiça comum por gestão temerária. Caso essa seja a decisão do CD, a ação dependerá de Modesto Roma Jr, que à época não titubeou.
"Eu cumpro a determinação do Conselho", disse, logo após a reprovação do balanço.
A empresa Parker Randall foi responsável pela auditoria do balanço que apontou diversas irregularidades. O documento da CF questiona a relação do Santos com o grupo de investimento maltês Doyen Sports.
Os 13 milhões de euros gastos na contratação de Leandro Damião são bastante abordados, além de casos de desrespeito ao estatuto do clube em algumas manobras financeiras, como a venda de parte dos direitos econômicos de Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes para o mesmo grupo Doyen Sports, sem o consenso do Comitê de Gestão, a poucos dias de deixar o cargo.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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