A reunião de Paolo Guerrero com Gianni Infantino, presidente da Fifa, não teve o final esperado pelo centroavante peruano, punido por 14 meses por doping e, assim, impedido de disputar a Copa do Mundo da Rússia. Infantino declarou compreender "profundamente a decepção" do atacante, mas lembrou que a pena foi imposta por um órgão independente, o Tribunal Arbitral do Esporte, contra a própria decisão da Fifa, que pediu a punição de seis meses ao atleta.
Desta forma, Paolo Guerrero segue impedido de atuar pelos próximos oito meses. O último recurso do atacante, que busca a liberação para atuar no Mundial, será no Superior Tribunal Federal Suiço.
O encontro em Zurique teve a presença de Edwin Oviedo, presidente da Federação Peruana de Futebol, que apoia o atacante em busca da absolvição.
A FIFPro, associação dos jogadores de futebol, também declarou apoio e pediu a liberação de Paolo Guerrero para atuar no Mundial da Rússia. Os capitães da França, Dinamarca e Austrália, rivais do Peru na fase de grupos da Copa, manifestaram-se a favor do centroavante, assim como Diego Maradona.
Confira o comunicado divulgado pela assessoria de Gianni Infantino:
"A pedido da Federação Peruana de Futebol (FP), o presidente da Fifa, Gianna Infantino, reuniu-se hoje na sede da Fifa, em Zurique, com o presidente da FPF Edwin Oviedo e com o jogador Paolo Guerrero, da seleção peruana.
Durante a reunião, Oviedo e Guerrero expressaram sua posição sobre a punição imposta contra o jogador por ter violado no regulamento antidoping.
Gianni Infantino expressou sua profunda compreensão com a decepção de Guerrero por não poder fazer parte da seleção peruana que disputará a Copa do Mundo 2018. Porém, o presidente da Fifa também deixou claro que a punição foi dada pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), após uma apelação contra a decisão de um órgão judicial independente da Fifa".
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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