Alexander Rossi fez uma grande corrida para vencer em Mid-Ohio. Neste domingo (29), o americano aproveitou a pole e, com grande ritmo, ainda foi o único a acertar em cheio na estratégia ao parar apenas duas vezes. O resultado foi o segundo triunfo no ano e, naturalmente, a volta à briga pelo título de 2018, vencendo uma corrida improvável para a Andretti.
Em uma das grandes performances de alguém em 2018, Rossi buscou sua quarta vitória na carreira na Indy, controlando muito bem a vantagem que teve para Robert Wickens, outro que fez ótima corrida e teve boa estratégia logo nas primeiras voltas.
A corrida foi muito dura para os brasileiros. A Foyt não teve ritmo em momento algum do final de semana e Pietro Fittipaldi também não conseguiu ter um retorno às pistas tão tranquilo.
Em uma das grandes performances de alguém em 2018, Rossi buscou sua quarta vitória na carreira na Indy, controlando muito bem a vantagem que teve para Robert Wickens, outro que fez ótima corrida e teve boa estratégia logo nas primeiras voltas.
A corrida foi muito dura para os brasileiros. A Foyt não teve ritmo em momento algum do final de semana e Pietro Fittipaldi também não conseguiu ter um retorno às pistas tão tranquilo.
#iconeimagem Alexander Rossi venceu em Mid-Ohio (Foto: Andretti)Confira como foi o GP de Mid-Ohio
window.uolads.push({ id: "banner-300x250-area" });A largada para o GP de Mid-Ohio aconteceu às 16h41 (em Brasília). Alexander Rossi saiu muito bem e deixou a briga para seus adversários. Will Power também resistiu, enquanto Josef Newgarden e Ryan Hunter-Reay foram andando lado a lado por algumas curvas. Melhor para o atual campeão.
Robert Wickens perdeu posição para Max Chilton, mas se recuperou na segunda curva. Chilton, aliás, ainda foi superado por Takuma Sato e tocou o japonês, que rodou e despencou no pelotão. O resultado foi um drive-through para o britânico, fazendo Scott Dixon já ser sexto, seguido por Graham Rahal e Jordan King.
Além de Chilton, que cumpriu punição, Jack Harvey e Pietro Fittipaldi resolveram parar na já sétima volta para tentar uma estratégia diferente. Lá na frente, Rossi abria frente para um Power que segurava o pelotão até Rahal.
As paradas foram continuando na segunda metade do pelotão e gerando ótimas disputas naquela região, com destaque para Sébastien Bourdais passando Sato e Spencer Pigot com muita categoria por fora. Chilton teve problemas em uma das rodas e saiu totalmente da disputa.
Hunter-Reay foi o primeiro dos ponteiros a parar e não fez um pit-stop rápido. Prova disso foi que Wickens, indo aos boxes na sequência, ganhou a posição. Os líderes seguiam na pista por bem mais tempo e andavam os quatro - Rossi, Power, Newgarden e Dixon - muito próximos. A estratégia era outra, mas Wickens ia tirando a vantagem do quarteto.
Na volta 23, Power parou e perdeu a posição para Wickens, enquanto Newgarden fez linda manobra para surpreender Rossi e virar ponteiro da corrida. Só que Josef e Dixon pararam ali no fim do giro e foram surpreendidos pelos demais: voltaram atrás de Wickens, Power e Hunter-Reay.
Rossi foi aos boxes dois giros mais tarde e voltou entre Newgarden e Dixon, em quinto. E aí o americano foi bem ao seu estilo e se defendeu como podia de Dixon, até sendo bem ríspido no contato. Fato é que, mesmo com pneus frios, segurou o quinto posto.
Com um terço de prova completado, Wickens liderava com 12s de vantagem para Power, mas estava em estratégia que precisaria de uma amarela. Hunter-Reay, Newgarden, Rossi, Dixon, Rahal, Pagenaud, King e Zach Veach completavam o top-10. Leist vinha em 17º, Kanaan em 18º e Pietro em 23º, já de retardatário.
Enquanto Pietro ficava muito lento na pista e perdia a posição para Chilton ao parar pela segunda vez, Bourdais seguia em grande corrida. Maior nome da prova, o francês saía de último para décimo antes da metade da corrida.
Wickens parava na volta 39 pela segunda vez e retornava em sétimo, alguns segundos atrás de um Pagenaud que fazia boa corrida. Só que Dixon e Newgarden foram aos boxes logo depois e mostraram que o canadense estava em um bom caminho. Apenas Power e Rossi seguiam na pista, com 18s1 para Wickens, 25s2 para Newgarden, 27s1 para Hunter-Reay e 31s2 para Dixon.
A prova chegava na metade com 4s1 separando Power e Rossi. Wickens, Newgarden, Hunter-Reay, Dixon, Pagenaud, Rahal, Bourdais e King fechavam o top-10. Power parou e voltou como alvo fácil para Wickens, mas não para Newgarden, que teve de fazer uma tremenda manobra para tirar o colega da frente.
Rossi mostrava estar perfeito dentro de sua estratégia. O americano parava na volta 60, ou seja, dava toda pinta de que conseguiria levar o carro até o final. E a vantagem era muito boa, tanto que Alexander só voltou atrás de Wickens, mas pouco. A vitória estava em suas mãos.
Rossi mostrava estar perfeito dentro de sua estratégia. O americano parava na volta 60, ou seja, dava toda pinta de que conseguiria levar o carro até o final. E a vantagem era muito boa, tanto que Alexander só voltou atrás de Wickens, mas pouco. A vitória estava em suas mãos.
Wickens e cia paravam entre as voltas 65 e 66, com um grupo se embolando. Wickens seguia como terceiro e tinha 3s7 de frente para Newgarden, mas Dixon pressionava o americano e já via em seu retrovisor o trio Hunter-Reay, Pagenaud e Bourdais.
Bourdais seguia escalando o pelotão e passou Pagenaud com 16 voltas para o fim, prometendo brigar com Hunter-Reay pelo sexto lugar. E isso, de fato, aconteceu. Com seis giros pela frente, o francês superou o americano da Andretti.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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