O advogado da mulher que apresentou uma queixa civil acusando Cristiano Ronaldo de estupro reafirmou a sinceridade do caso nesta segunda-feira, depois que o astro da Juventus rejeitou a alegação, ao classifica-la como “fake news”.
Leslie Mark Stovall realizou uma queixa no Tribunal Distrital do Condado de Clark na última semana, dizendo que Ronaldo estuprou sua cliente, Kathryn Mayorga, em um quarto de hotel em Las Vegas em 13 de junho de 2009.
O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas, em um comunicado obtido pela BBC, anunciou na segunda-feira que tinha sido reaberta uma investigação criminal sobre uma agressão sexual da mesma data, embora não tenha especificado as partes envolvidas.
Ronaldo negou as alegações em um vídeo pelo Instagram no fim de semana, o qual Stovall respondeu por meio de uma nota.
“A queixa apresentada pela senhorita Mayorga, a evidência física da agressão sexual, respostas a perguntas escritas a respeito da agressão sexual atribuída a Cristiano Ronaldo, as comunicações e conduta do ‘time’ representando Cristiano Ronaldo, as circunstâncias ao redor do proposto acordo para acerto e não divulgação, e os danos psicológicos sofridos pela senhora Mayorga não são ‘fake news’”, escreveu Stovall.
“A decisão da senhora Mayorga em Agosto de 20187 de contatar a polícia e participar na investigação criminal de agressão sexual de 13 de junho de 2009, a atual investigação do Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas sobre agressão sexual contra a senhora Mayorga, e a existência do Estatudo Revisado de Nevada 171.083 removendo o limite de tempo por processo criminal de agressão sexual no estado de Nevada, não são fake news.”
A denúncia alega que Mayorga foi coagida a assinar um acordo de confidencialidade em 2010 em um acerto extrajudicial em troca de US$ 375 mil. Stovall busca um mínimo de US$ 200 mil em danos para sua cliente.
Representantes de Cristiano Ronaldo ameaçaram processor a revista alemã Der Spiegel por publicar a história, e o jogador chamou a alegação de “mentira, fake news” no domingo.
“Eles querem ser famosos, ao dizer meu nome”, afirmou Ronaldo. “É parte do trabalho. Sou um homem feliz e tudo bem”.
Além do caso civil, o comunicado do acusador de Ronaldo nesta segunda também faz alusão à “decisão de Mayorga em prosseguir a investigação criminal”.
Mayorga disse à revista Der Spiegel que ela decidiu ir adiante depois do movimento #MeToo, que tem feito com que vítimas falem sobre abusos sexuais no passado.
O comunicado concluindo dizendo que Mayorga espera encorajar vítimas a relatar agressões “não importa quão famosos, endinheirados e poderosos eles possam parecer”.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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