O Palmeiras recebeu na última quarta-feira uma proposta oficial do Tianjin Teda, da China, pelo volante Bruno Henrique. Nesta quinta-feira, o Verdão se mexeu e tenta manter o volante, com a conversa final sendo capitaneada pelo diretor de futebol Alexandre Mattos.
Segundo apurou a ESPN, o sentimento nos bastidores alviverdes é que a permanência do jogador, que foi o capitão da equipe na conquista do último Campeonato Brasileiro, é muito difícil.
No entanto, o Verdão não se dá por vencido, e Mattos quer ao menos apresentar uma contra-proposta a Bruno Henrique e seus representantes.
Os chineses pretendem pagar a multa rescisória do jogador, que é de 6 milhões de euros (R$ 25 milhões).
O Palmeiras sabe que está de mãos atadas quanto a isso, mas quer ao menos ter a possibilidade de tentar oferecer algo que segure o camisa 19, ao invés de apenas ser comunicado que Bruno está de saída.
Na última quarta-feira, o técnico Luiz Felipe Scolari deixou claro que quer seguir contando com o meio-campista no elenco.
"Não gostaria de perder o Bruno, mas é assunto para o Alexandre Mattos e para o presidente, que fazem um trabalho grande para manter os atletas que estavam aqui ano passado", salientou.
Bruno Henrique, por sua vez, segue adotando postura misteriosa. Na última quarta-feira, ele não falou com a imprensa nem antes e nem depois da vitória por 1 a 0 sobre o Oeste, na Arena Barueri.
Caso vá mesmo para a China, o atleta deverá receber um salário muito maior do que ganha atualmente no Palmeiras.
No Palestra Itália, ele recebe R$ 270 mil por mês em carteira, mas R$ 80 mil por mês em direitos de imagem. O Tianjin Teda, por sua vez, oferece valores na casa de R$ 1,7 milhão por mês.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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