Em Manaus, a família do amazonense Cleuter Barreto Barros, de 24 anos, um dos corintianos indiciados por autoria do disparo que matou o torcedor boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, durante o jogo entre San José e Corinthians, na quarta-feira, em Oruro, está revoltada com a situação e aguarda ajuda do Itamaraty.
Em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM/AM, o único irmão a falar, Carlos Augusto Barreto, de 46 anos, demonstrou toda sua revolta com a situação e disse que, para ele, o futebol acabou.
- Torcer por time é a pior coisa que tem. Futebol pra mim acabou. Negócio de ser fiel. Fiel é um escambau. Fiel é a tua família. A tua família que briga por ti. Que quer saber notícia tua. Os caras daqui (torcida local) não tiveram a coragem nem de chegar aqui. Futebol acabou para mim - disse revoltado.
Em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM/AM, o único irmão a falar, Carlos Augusto Barreto, de 46 anos, demonstrou toda sua revolta com a situação e disse que, para ele, o futebol acabou.
- Torcer por time é a pior coisa que tem. Futebol pra mim acabou. Negócio de ser fiel. Fiel é um escambau. Fiel é a tua família. A tua família que briga por ti. Que quer saber notícia tua. Os caras daqui (torcida local) não tiveram a coragem nem de chegar aqui. Futebol acabou para mim - disse revoltado.
De acordo com Carlos, os seis irmãos de Cleuter (mãe e pai já morreram) estão desesperados com a situação. Segundo ele, tinham contato com o torcedor apenas por telefone e agora nada.
- Meu irmão estava em São Paulo desde junho do ano passado. Ele disse que estava na quadra da Fiel e chegou até a ir para o Japão assistir à final do Mundial de Clubes contra o Chelsea. Agora não tenho nada de informação. Só notícia pela internet. Tenho certeza que meu irmão não fez isso que estão dizendo - completou.
- Meu irmão estava em São Paulo desde junho do ano passado. Ele disse que estava na quadra da Fiel e chegou até a ir para o Japão assistir à final do Mundial de Clubes contra o Chelsea. Agora não tenho nada de informação. Só notícia pela internet. Tenho certeza que meu irmão não fez isso que estão dizendo - completou.
Carlos contou que, após a morte do pai e da mãe, Cleuter passou a contar com a ajuda dele e de uma irmã mais velha.
- Ele foi criado com a gente. Meu pai morreu quando ele tinha sete anos. Depois com 17 minha mãe faleceu e ficou aqui com a gente, eu e a minha irmã. Sempre arranjávamos trabalho para ele. O objetivo dele era estudar. Ele não tem antecedentes criminais. Ele falou que ia ficar trabalhando por lá (São Paulo). Entrava em contato e ficou de vir agora dia 24 deste mês - lembrou.
- Ele foi criado com a gente. Meu pai morreu quando ele tinha sete anos. Depois com 17 minha mãe faleceu e ficou aqui com a gente, eu e a minha irmã. Sempre arranjávamos trabalho para ele. O objetivo dele era estudar. Ele não tem antecedentes criminais. Ele falou que ia ficar trabalhando por lá (São Paulo). Entrava em contato e ficou de vir agora dia 24 deste mês - lembrou.
Carlos Barreto fez um apelo para autoridades e até para a torcida do Corinthians, já que diz que não tem condições de fazer nada pelo irmão neste momento.
- Faço um apelo para torcida de São Paulo. Se ele (Cleuter) se deslocou daqui de Manaus para ficar aí com vocês, então ajudem o meu irmão. Ele mora muito longe. Ele está sozinho lá. Não tem ninguém por ele. Pessoal do Corinthians, conversem com o Itamaraty porque nós não temos condições, não - diz, ao ressaltar que acredita na inocência de Cleuter.
- Eu estou contigo meu irmão. Eu estou contigo. Pode ter certeza disso. Eu tenho certeza que tu és inocente e não fez nada disso - completou.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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