Às vezes, a fé não é suficiente para mover montanhas. A exemplo deste sábado, quando a esperança de mais de 15 mil torcedores não bastou para empurrar o Bahia na briga contra o rebaixamento. Sem pena do tormento tricolor na temporada e indiferente à pressão da Arena Fonte Nova, o Atlético-PR venceu o rival baiano pelo placar de 2 a 1, em partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão. Fahel, contra, e Bady marcaram os gols que frustraram os gritos de “eu acredito” vindos das arquibancadas e deixaram o Bahia a um passo da degola. Henrique descontou e encerrou um jejum de quase três meses sem balançar as redes.
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O Bahia sobrevive com chances de permanecer na Série A para 2015 na base de milagres. Com 34 pontos, quatro a menos que o primeiro time fora do Z-4, o Tricolor pode ser rebaixado matematicamente neste domingo, no complemento da rodada. Para tanto, basta que Vitória e Chapecoense vençam seus jogos. Sem maiores aspirações no campeonato, o Atlético-PR segue no meio da tabela, com 50 pontos, sem brigar pelo G-4 ou contra o Z-4.
A via crucis do Bahia tem sequência no próximo fim de semana. No domingo, dia 30, o Tricolor encara o Grêmio, às 19h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova. No mesmo dia e horário, o Atlético-PR recebe o Goiás na Arena da Baixada.
Muitas chances e nenhum gol
Apesar de ter Henrique como único homem de frente, o Bahia mostrou poder ofensivo. Logo nos primeiros minutos, o atacante recebeu pela esquerda, se livrou do marcador e chutou com perigo pela linha de fundo. No lance, o zagueiro Gustavo se machucou e precisou ser substituído por William Rocha. Com a necessidade do triunfo, os baianos seguiram no campo de ataque, enquanto o Atlético-PR apostava nos contra-golpes. Em um deles, Marcos Guilherme ficou cara a cara com Marcelo Lomba, mas tocou para fora. O jogo seguiu aberto e o Tricolor teve chances de balançar as redes com Galhardo e novamente com Henrique. Apesar das 19 finalizações em 45 minutos, o intervalo chegou com o placar zerado.
Apesar de ter Henrique como único homem de frente, o Bahia mostrou poder ofensivo. Logo nos primeiros minutos, o atacante recebeu pela esquerda, se livrou do marcador e chutou com perigo pela linha de fundo. No lance, o zagueiro Gustavo se machucou e precisou ser substituído por William Rocha. Com a necessidade do triunfo, os baianos seguiram no campo de ataque, enquanto o Atlético-PR apostava nos contra-golpes. Em um deles, Marcos Guilherme ficou cara a cara com Marcelo Lomba, mas tocou para fora. O jogo seguiu aberto e o Tricolor teve chances de balançar as redes com Galhardo e novamente com Henrique. Apesar das 19 finalizações em 45 minutos, o intervalo chegou com o placar zerado.
Torcida silenciada
Para tentar fazer com que o marcador ganhasse novos números, Charles Fabian decidiu mudar o Bahia. Lincoln iniciou o segundo tempo na vaga de Railan. O Atlético-PR não sofreu modificações no time ou na postura. Seguiu no campo de defesa à espera de uma chance para marcar. E quase ocorreu com Marcelo, que acertou belo chute de fora da área. Aos 16 minutos, o golpe que silenciou a Fonte Nova. Natanael cobrou escanteio, William Rocha desviou, a bola tocou no ombro de Fahel e foi parar no fundo das redes. O torcedor tricolor mal havia assimilado a dura realidade quando Bady chutou de fora da área e ampliou aos 25 minutos.
Com a vantagem, os poucos torcedores atleticanos que compareceram na Arena Fonte Nova passaram a ironizar a multidão tricolor. Os rubro-negros entoaram o grito "eu acredito", mantra utilizado pelos torcedores do Bahia durante o primeiro tempo. Com 27 minutos, a esperança tricolor voltou a se iluminar. Henrique aproveitou cruzamento e de carrinho, na pequena área, marcou. O Bahia se lançou ao ataque com tudo. Charles tirou o lateral Pará e colocou o atacante Jeam para tentar deixar o time mais ofensivo. Contudo, Guilherme Santos acabou expulso e o marcador seguiu com vantagem para o Atlético-PR, com a indicação de que o ano de 2015 tricolor pode estar mesmo destinado à Série B.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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