A esperança ainda existe, mas diminui a cada dia. E o Botafogo não mostra forças para reagir ao iminente rebaixamento. Neste domingo, o algoz foi a Chapecoense. A derrota por 2 a 0 na Arena Condá, a quinta seguida do Alvinegro no Campeonato Brasileiro, deixou os cariocas com um pé na Série B em 2015. Será preciso mais do que um milagre - e uma improvável combinação de resultados - para salvar a equipe do técnico Vagner Mancini. Desespero de um lado, alívio do outro. Depois de duas vitórias seguidas (goleou o Fluminense na última quinta-feira no Maracanã), a equipe de Chapecó ficou muito perto de sacramentar sua permanência na elite do futebol brasileiro.
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Os dois gols da partida foram marcados por Leandro no início do segundo tempo. O primeiro nasceu em boa jogada de Camilo e Bruno Silva pela esquerda. Já o segundo contou com a colaboração de Marcelo Mattos e a finalização precisa do camisa 9 no ângulo de Jefferson.
O novo resultado negativo, o 21º da equipe no torneio, deixou o Botafogo respirando por aparelhos. A derrota do Vitória para o Figueirense manteve viva a pouca esperança que lhe resta. Com 33 pontos, o clube só pode chegar a 39 e, no máximo, empatar com o Palmeiras - primeiro time fora da zona do rebaixamento - para tentar levar a melhor nos critérios de desempate. Se os paulistas conquistarem mais um ponto nas duas rodadas que faltam ou se o Vitória vencer um jogo, o Bota estará rebaixado mesmo que vença suas partidas. Já a Chapecoense precisa de mais uma vitória para não depender de qualquer outro resultado.
O Botafogo volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro. Já a Chapecoense recebe o campeão Cruzeiro, no mesmo dia, na Arena Condá.
Erros do Bota; alívio da Chape
Resta ao torcedor botafoguense rezar por um milagre. Rezar por um time que até luta, mas que perde para suas próprias limitações técnicas. A atuação de Jóbson no primeiro tempo representou bem a noite do Alvinegro em Chapecó. O camisa 10 errou quase tudo o que tentou. Quando acertou, parou em Danilo. A chance perdida por ele e uma boa jogada de Gabriel antes dos 10 minutos de jogo deram a imprensão de que a noite poderia ser diferente. Mas ficou só nisso. Com mais posse de bola, a Chapecoense logo dominou o jogo e só não abriu o placar antes do intervalo porque Jefferson saiu bem nos pés de Leandro.
Só o goleiro e Gabriel se salvavam no time do Botafogo. Mas eles pouco podiam fazer. Os donos da casa, com o quarteto Bruno Silva, Camilo, Leandro e Tiago Luís tocava bem a bola. Passavam a impressão de que fariam o gol quando quisessem. E bastou apertar um pouco para alcançar o objetivo. Com menos de 20 minutos do segundo tempo já estava 2 a 0. No primeiro, o chute mascado de Leandro tirou Jefferson da jogada. No segundo, Marcelo Mattos saiu jogando errado e a bola sobrou para o camisa 9 marcar um golaço.
Resta ao torcedor botafoguense rezar por um milagre. Rezar por um time que até luta, mas que perde para suas próprias limitações técnicas. A atuação de Jóbson no primeiro tempo representou bem a noite do Alvinegro em Chapecó. O camisa 10 errou quase tudo o que tentou. Quando acertou, parou em Danilo. A chance perdida por ele e uma boa jogada de Gabriel antes dos 10 minutos de jogo deram a imprensão de que a noite poderia ser diferente. Mas ficou só nisso. Com mais posse de bola, a Chapecoense logo dominou o jogo e só não abriu o placar antes do intervalo porque Jefferson saiu bem nos pés de Leandro.
Só o goleiro e Gabriel se salvavam no time do Botafogo. Mas eles pouco podiam fazer. Os donos da casa, com o quarteto Bruno Silva, Camilo, Leandro e Tiago Luís tocava bem a bola. Passavam a impressão de que fariam o gol quando quisessem. E bastou apertar um pouco para alcançar o objetivo. Com menos de 20 minutos do segundo tempo já estava 2 a 0. No primeiro, o chute mascado de Leandro tirou Jefferson da jogada. No segundo, Marcelo Mattos saiu jogando errado e a bola sobrou para o camisa 9 marcar um golaço.
Desesperado com o iminente rebaixamento, o Botafogo se perdeu em campo de vez. Esteve sempre mais perto de levar o terceiro do que de diminuir o placar. Camilo teve duas boas chances de ampliar, mas falhou em ambas. Faltou organização e qualidade de um lado. Sobrou calma e eficiência do outro. Das arquibancadas veio a provocação inevitável com os gritos de "Ão, ão, ão, Segunda Divisão". Em um jogo de contrastes, o gigante desgoranizado Botafogo agoniza. Enquanto a novata competente Chapecoense respira (quase) aliviada.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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