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O cronometro marcava apenas um minuto de jogo quando o goleiro Barovero defendeu o pênalti cobrado por Gigliotti. A bola na rede colocaria o Boca Juniors em vantagem em pleno Monumental de Nuñez na luta por uma vaga na final da Copa Sul-Americana. A defesa não só permitiu ao River Plate seguir no páreo como minutos mais tarde Pisculichi deu o triunfo aos donos da casa (1 a 0). O resultado garantiu o time comandado por Marcelo Gallardo na decisão do torneio, nos dias 3 e 10 de dezembro, contra o Atlético Nacional, que bateu o São Paulo, na última quarta, nos pênaltis.
O River Plate garantiu-se na decisão com o resultado desta quinta-feira, já que na primeira partida, disputada em “La Bombonera”, as duas equipes não saíram do zero. A penalidade foi o divisor de águas na etapa inicial. A infração foi marcada pelo árbitro Germán Delfino após Rojas acertar um chute em Meli dentro da área aos 15 segundos de partida. E tudo diante de mais de 68 mil torcedores que lotaram o estádio em Buenos Aires.
Essa foi a primeira vez na história que o River Plate superou o Boca Juniors em um mata-mata de competição continental. Após o apito final, alguns jogadores do Boca Juniors chegaram a brigar com membros da comissão técnica dos donos da casa. A confusão foi logo abafada pelos seguranças e pelos policiais presentes no estádio.
Leonardo Pisculichi comemora o gol do River Plate sobre o Boca Juniors, no Monumental de Nuñez. (Foto: Agência AP )
O gol da vitória do River Plate, que atuou de luto pela morte da mãe do técnico Marcelo Gallardo, Ana Gallardo, saiu aos 15 minutos da etapa inicial. Vangioni recebeu pelo lado esquerdo e chutou errado. A bola sobrou na meia-lua para Pisculichi, que bateu colocado para vencer Orión e abrir o marcador para os donos da casa. O gol incendiou os torcedores no Monumental de Nuñez, que passaram a incentivar ainda mais o time.
Marcelo Barovero defende o pênalti cobrado por Gigliotti logo no primeiro minuto da partida (Foto: Agência Reutes)
O Boca Juniors até tentou chegar ao gol do River Plate no primeiro tempo, mas assustou muito pouco o goleiro Barovero. A principal chance dos xeneizes após o pênalti perdido aconteceu apenas aos 43 minutos da etapa inicial. Gigliotti aproveitou corte errado da defesa e cabeceou rente à trave dos donos da casa.
Na volta para o segundo tempo, o River Plate aproveitou o desespero dos rivais, que buscavam o empate, para tentar matar a partida nos contra-ataques. E não foram poucas as chances de ampliar o placar. Pisculichi e Téo Gutiérrez tiveram duas oportunidades cada um.
Para não correr risco de ficar fora da decisão, o River Plate optou por atacar em vez de apenas defender-se. Por outro lado, o Boca se lançou ao ataque, já que um gol seria suficiente para avançar à próxima fase. Nos acréscimos, Cata Díaz foi expulso após pontapé em Téo Gutierrez. Os donos da casa seguraram o resultado e comemoraram a vaga para a decisão após o apito final.
Com a classificação, o River Plate chegou a sua segunda final de Copa Sul-Americana. Na primeira, em 2003, a equipe foi derrotada pelo Cienciano, do Peru - derrota por 1 a 0 e empate por 3 a 3. O Atlético Nacional também já chegou a uma decisão do torneio continental. Em 2002, o time ficou em segundo após perder para o San Lorenzo (4 a 0 e 0 a 0). Agora, em 2014, quem vai levar a melhor?
Rodrigo Mora e Nicolas Colazo disputam o lance no clássico entre River Plate e Boca Juniors. (Foto: Agência AFP )
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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