Boca Juniors e River Plate fizeram a bola sofrer na Bombonera. No Superclássico de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, os arquirrivais não saíram de um empate sem gols em uma partida de alta tensão, com muita raça e pouco futebol. As faltas foram predominantes, e as chances de gol, raras. Dois jogadores deixaram o campo lesionados, e o árbitro distribuiu nove cartões amarelos.
Os Millionários terão uma nova decisão no final de semana. O River visitará o Racing em um confronto direto na briga pelo título do Campeonato Argentino a três rodadas do encerramento da competição. Quem vencer assumirá a liderança. O Boca, que poupou os titulares na última rodada, seguirá mantendo o foco na Sul-Americana. Os gigantes voltam a se enfrenta na próxima quinta-feira, no Monumental de Núnez. Empate com gols dá a vaga na decisão ao xeneizes.
Confusão em campo: marca registrada dos Superclássicos argentinos (Foto: Agência AP )
As duas equipes raramente conseguiam trocar dois passes. Vezes por causa da forte marcação, vezes, neste caso, muitas vezes, por erros. A má qualidade técnica dos rivais marcou o primeiro tempo. Falhas como domínio de bola ou passe para um companheiro próximo. Como ninguém era capaz de manter o controle, sobraram chutões para todos os lados. Os dois times mostraram muita disposição em campo e o exagero na força obrigou o treinador do Boca a realizar uma substituição com apenas 30 minutos de jogo. Pouco antes do intervalo, uma briga generalizada fez o comandante xeneize entrar no campo para acalmar os ânimos.
Em menos de um minuto da segunda etapa, os arquirrivais promoveram o que mais marcou o dérbi: uma falta, no primeiro lance, aos 20 segundos, e uma falha, do goleiro do River, que saiu mal do gol e quase complicou a vida dos Millionários. O Boca voltou melhor, jogando sem tanto nervosismo no ataque. Chávez, em chute cruzado, deu esperanças de um futebol melhor na Bombonera. Gutiérrez, com um toque de letra para fora, confirmou uma leve melhora no nível da partida. Mas a busca pelo gol ficou em segundo plano. A tentativa de forçar cartões para os adversários tornou-se rotineira e, a cada falta, uma queda exagerada, um teatro que irritava a plateia. O clássico não honrou o apelido de "Super".
Martínez, ex-Corinthians, deixou o campo machucado no primeiro tempo (Foto: Agência AP )
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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