Se dentro do elenco do Palmeiras foco é a palavra da vez para evitar qualquer empolgação exagerada com a proximidade do título brasileiro, nas arquibancadas a festa e a ansiedade pelo título já tomaram conta, inclusive, de um torcedor ilustre do time do Palestra Itália: Ademir da Guia. Neste sábado, o “Divino” compareceu às eleições presidenciais do clube no Allianz Parque e não escondeu a ansiedade pelo decacampeonato.
“Bom, ninguém tem mais que dez títulos. Então estamos muito ansiosos e acreditando que chegou a nossa vez. Sempre é difícil ser campeão, ainda mais do Campeonato Brasileiro, mas a gente acredita. Convoco a torcida para torcer bastante, porque chegou a nossa hora”, disse Ademir na saída do pleito.
Dono de cinco títulos nacionais com a camisa Alviverde, o ex-jogador e ídolo do Palestra Itália também não deixou de rasgar elogios a dois protagonistas do atual elenco: Dudu e o técnico Felipão. Quanto ao comandante, Ademir ressaltou a evolução no futebol da equipe e exaltou a invencibilidade histórica alcançada na competição nacional. Já sobre o camisa sete, pediu não apenas sua convocação para a Seleção Brasileira, como sua titularidade.
“O Felipão chegou e a equipe melhorou. Ele conseguiu colocar o time no caminho certo, chegou a uma invencibilidade de 21 jogos, todos feitos para se comemorar. Então a campanha e o trabalho dele são sensacionais. Ele está de parabéns”, comentou.
“E o Dudu, nesse momento, é o nosso melhor jogador, é o melhor jogador do Palmeiras. Ele está jogando um futebol sensacional também, marcando gols, tocando bem a bola. Acho que ele tem que ser titular da Seleção Brasileira. Para ir lá e não entrar, não adianta. Acho que ele merece ser titular, sim”, analisou.
Apesar de considerar o camisa sete o melhor jogador do Brasileiro, o “Divino” não acredita que o Palmeiras deve fazer loucuras para segurá-lo na próxima temporada. Reconhecendo o bom momento vivido por Dudu e projetando as propostas que devem chegar, o ex-jogador ponderou a necessidade de o clube e o atleta encontrarem um meio termo para que ambos saíam felizes da relação.
“Hoje, a grande dificuldade é o jogador permanecer no clube. O Dudu, por exemplo, se ele continuar jogando o que ele está jogando, as propostas vão chegar. Esse é o grande problema. Eu acho que o clube não deve fazer loucura por nenhum jogador. O jogador também merece, às vezes, uma chance de sair”, explicou Ademir.
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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