É difícil imaginar como a temporada 2018 poderia ser pior para a Williams. Após alguns anos de recuperação, com a quarta e quinta posições do Mundial de Construtores, a tradicional equipe inglesa marcou menos ponto que todas as rivais, perdeu para 2019 a maior patrocinadora - Martini - e o maior apoiador - Lawrence Stroll - enquanto tinha pilotos inexperientes na pista. Foi o fundo do poço e todos os envolvidos sabem.
Em termos de pontuação, a Williams terminou 2011 e 2013 com cinco pontos marcados - dois a menos que os sete deste ano. Em compensação, nestas outras temporadas o grid era maior e a Williams sempre ficou acima do décimo lugar no Mundial de Construtores. 2018 marcou a primeira vez abaixo do nono lugar.
De acordo do diretor-técnico Paddy Lowe, é um ponto dos mais baixos imagináveis.
"Atingimos o fundo do poço, porque sabemos o quão fundo é o poço em termos de desempenho. Foi uma temporada muito difícil para a equipe, acredito que o ano mais difícil até hoje", afirmou em entrevista à revista inglesa 'Autosport'.
A chefe Claire Williams soltou um comunicado sobre a possibilidade de um novo início em 2019.
"Tudo isso dá ao time a oportunidade de recomeçar e, dessa forma, avaliar onde as coisas deram errado. Isso é para evitar que nós voltemos a cair nos mesmos buracos que na temporada passado. São os princípios para construir um carro melhor no futuro", encerrou.
Com a saída de Lance Stroll e Sergey Sirotkin, a Williams terá Robert Kubica e o campeão da F2 George Russell nos dois cockpits em 2019.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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