Sem Felipe Azevedo, Dimas pode ser forçado a mudar a característica do ataque que vinha dando certo nos últimos jogos
Logo em sua estreia no Presidente Vargas contra o Fluminense neste Campeonato Brasileiro, quando Dimas escalou um ataque sem um centroavante de ofício, formado por Osvaldo e Felipe Azevedo, dois jogadores leves, o estranhamento foi geral, afinal, a presença de um "goleador" no time, em tese, é praticamente indispensável.
Mas, quatro jogos depois, a torcida se rendeu à estratégia do "Soldado". Com Osvaldo voltando a jogar bem e Felipe Azevedo representando a improvável figura do goleador, o ataque do Vovô encaixou, para alívio da torcida, que sofria com a inconstância dos centroavantes Washington, Nicácio e Roger.
Só que para lamento da torcida e do técnico Dimas Filgueiras, o atacante Felipe Azevedo, logo em seu melhor momento com a camisa do time - marcando seis gols desde a chegada de Dimas, três só na última partida contra o Grêmio, no último sábado - está suspenso no jogo contra o Cruzeiro, no domingo, ao receber o terceiro cartão amarelo diante dos gaúchos.
Com o importante desfalque, Dimas terá trabalho para definir o companheiro do Osvaldo e deve ser forçado a mudar o ataque que vem dando certo, já que os jogadores com característica semelhante a Felipe Azevedo, os jovens Sinho (atacante) e o meia Paulinho, têm poucas chances de serem escalados em um jogo de caráter tão decisivo como o de domingo.
Candidatos sérios
Assim, as maiores chances de começar jogando estão com os três centroavantes: Washington, Marcelo Nicácio e Roger, todos jogadores de referência na frente. Os três vinham se revezando no banco de reservas, por opção do treinador.
E analisando o momento de cada um deles, é Washington quem tem tudo para sair na frente. O jogador, além de ser o vice-artilheiro do time na Série A, com oito gols, sendo que cinco marcados no PV - foi ultrapassado recentemente por Felipe Azevedo, que tem dez - e foi mais utilizado que os outros dois por Dimas. Além disso, geralmente ele a primeira opção do técnico para entrar no decorrer das partidas.
Os casos de Nicácio e Roger são mais complicados. O primeiro, caiu em desgraça com a torcida após perder um pênalti contra o Santos no PV, quando o jogo ainda estava empatado em 2 a 2, passando a ser muito vaiado após o lance. Já Roger chegou como maior nome de peso no ataque, mas ainda não teve chance com Dimas.
E o técnico começa a desvendar o mistério do ataque no treino de hoje à tarde no Vovozão, quando realizará o primeiro coletivo da semana.
VLADIMIR MARQUES
Logo em sua estreia no Presidente Vargas contra o Fluminense neste Campeonato Brasileiro, quando Dimas escalou um ataque sem um centroavante de ofício, formado por Osvaldo e Felipe Azevedo, dois jogadores leves, o estranhamento foi geral, afinal, a presença de um "goleador" no time, em tese, é praticamente indispensável.
Mas, quatro jogos depois, a torcida se rendeu à estratégia do "Soldado". Com Osvaldo voltando a jogar bem e Felipe Azevedo representando a improvável figura do goleador, o ataque do Vovô encaixou, para alívio da torcida, que sofria com a inconstância dos centroavantes Washington, Nicácio e Roger.
Só que para lamento da torcida e do técnico Dimas Filgueiras, o atacante Felipe Azevedo, logo em seu melhor momento com a camisa do time - marcando seis gols desde a chegada de Dimas, três só na última partida contra o Grêmio, no último sábado - está suspenso no jogo contra o Cruzeiro, no domingo, ao receber o terceiro cartão amarelo diante dos gaúchos.
Com o importante desfalque, Dimas terá trabalho para definir o companheiro do Osvaldo e deve ser forçado a mudar o ataque que vem dando certo, já que os jogadores com característica semelhante a Felipe Azevedo, os jovens Sinho (atacante) e o meia Paulinho, têm poucas chances de serem escalados em um jogo de caráter tão decisivo como o de domingo.
Candidatos sérios
Assim, as maiores chances de começar jogando estão com os três centroavantes: Washington, Marcelo Nicácio e Roger, todos jogadores de referência na frente. Os três vinham se revezando no banco de reservas, por opção do treinador.
E analisando o momento de cada um deles, é Washington quem tem tudo para sair na frente. O jogador, além de ser o vice-artilheiro do time na Série A, com oito gols, sendo que cinco marcados no PV - foi ultrapassado recentemente por Felipe Azevedo, que tem dez - e foi mais utilizado que os outros dois por Dimas. Além disso, geralmente ele a primeira opção do técnico para entrar no decorrer das partidas.
Os casos de Nicácio e Roger são mais complicados. O primeiro, caiu em desgraça com a torcida após perder um pênalti contra o Santos no PV, quando o jogo ainda estava empatado em 2 a 2, passando a ser muito vaiado após o lance. Já Roger chegou como maior nome de peso no ataque, mas ainda não teve chance com Dimas.
E o técnico começa a desvendar o mistério do ataque no treino de hoje à tarde no Vovozão, quando realizará o primeiro coletivo da semana.
VLADIMIR MARQUES
DN / Varjota Esportes.
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