O gol de Deives foi uma sobrevida que acabou em festa após o goleiro santista Paulo Vitor defender dois pênaltis e garantir a taça para o Peixe. Assim como na Copa do Mundo de 1970, a torcida invadiu o palco da final e tirou os uniformes dos jogadores. O camisa 10 novamente foi um dos “alvos” dos torcedores que queriam ficar com uma lembrança da decisão. O pivô ficou quase nu, mas não se incomodou.
- É válido, porque foi o primeiro título da Liga para o estado de São Paulo, o primeiro do Santos e o meu também. Desde os seis anos, jogo futsal e saí realizado dessa final. É um sonho botar essa medalha de ouro no peito. Enquanto estiver vestindo essa camisa, vou batalhar para honrá-la.
Ao contrário do Rei, Deives conseguiu salvar a principal peça do uniforme. A camisa da final ficou para o pai, Airton Moraes.
- Já estava combinado. Ele estava esperando do lado do banco de reservas. Quando acabou, tirei a camisa e dei para ele. Depois o pessoal foi tirando tênis, caneleira, meião. Tentei salvar pelo menos a camisa para o meu pai, já que ele tem grande parcela na minha carreira, assim como minha mãe, Lurdes.
Com 40 gols, Deives foi o vice-artilheiro do Santos na temporada, atrás apenas de Flacão, que balançou as redes 55 vezes. No entanto, o pivô conta que o gol feito na decisão da última terça teve um gosto especial.
- Foi minha primeira final de Liga Futsal e, com um jogo como esse, vai ficar para sempre na minha história. Fazer um gol no momento que o time precisava e converter um pênalti foi uma honra muito grande. É um momento mágico, vou tentar curtir ao máximo e levar como aprendizado.
Deives atribui a boa fase nas quadras ao bom ambiente em casa. A esposa do jogador, Clarice, está no quarto mês de gestação. Davi ainda não nasceu, mas já trouxe sorte para o pai.
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