- O Ronaldinho pediu ao departamento de futebol, e nós entramos com o registro de ocorrência. O jogador é vítima, e o clube tem todo o interesse em defendê-lo. Tudo indica que é uma montagem. Mesmo que não fosse, é a divulgação de um momento de intimidade que atinge a honra e reputação do jogador - afirmou De Piro.
O caso foi discutido em vários setores do clube. A divulgação do vídeo supostamente de Ronaldinho teve reflexos diretos e causou certo mal-estar no Flamengo - mais na sede da Gávea do que no Ninho do Urubu. Mesmo sem relatar na ocorrência policial o fato de o clube também ter sido lesado, o advogado deixa claro que o episódio não foi agradável.
- O caso é especificamente do Ronaldinho. Mas é claro que repercute negativamente para o clube - destacou De Piro.
O caso, agora, está nas mãos da polícia, que começará a apuração por uma primeira versão do tal momento íntimo do camisa 10. No vídeo publicado no Youtube nesta quinta-feira pelo usuário "radiologia9", um homem de boina - identificado pelo responsável pela publicação como Ronaldinho Gaúcho aparece em cenas muito íntimas. O vídeo ficou poucas horas no ar. O Youtube tem como política remover vídeos que contenham cenas consideradas impróprias.
No registro feito na DRCI, De Piro citou o artigo 153, Parágrafo 1º A do Código Penal, que diz: “Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa".
O advogado rubro-negro fez outras reclamações em cima de leis semelhantes, o que, segundo ele, poderia causar ao responsável pela divulgação do vídeo pena de reclusão de um a quatro anos.
- Foi um ato criminoso. A polícia vai apurar a partir de um primeiro vídeo. Não existe um prazo de resposta, vai de acordo com a investigação - concluiu De Piro.
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