PODER INCONTESTÁVEL Ministro evita polêmica com CBF e COB

Para não incomodar Ricardo Teixeira e Arthur Nuzman, Aldo Rebelo não fala em sucessão em entidades esportivas
Em 2000, o atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, presidia na Câmara dos Deputados a CPI da CBF/Nike e defendia uma discussão ampla sobre a perpetuação de dirigentes em entidades esportivas. Nesta segunda-feira, em sua primeira visita oficial ao Rio desde que substituiu Orlando Silva no ministério, por causa de denúncias de corrupção na pasta, ele deixou claro que não está disposto a tocar no tema.

"O assunto não tem relação com a organização da Copa do Mundo. Tem relação com uma atitude das principais organizações esportivas, já que o governo não pode mais interferir nas federações, confederações e clubes", declarou Rebelo, num claro sinal de que não quer incomodar, entre outros, Ricardo Teixeira, há mais de 20 anos na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e Carlos Arthur Nuzman, no controle do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desde 1995.

Depois, Rebelo disse que sua visão particular da questão é outra. "Minha opinião pessoal é de que a renovação, o rodízio, o estabelecimento de mecanismos que permitam que essas intervenções renovem as confederações, é sempre uma coisa boa para o esporte e a democracia", afirmou o ministro.

Rebelo participou nesta segunda-feira da abertura da edição 2011 da Soccerex, feira internacional de futebol, que acontece no Forte de Copacabana, no Rio. Ele disse ainda que acredita na aprovação da Lei Geral da Copa ainda neste ano e contou que já foi autorizado pela presidente Dilma Rousseff a enviar para a Casa Civil um projeto que vai criar o "Departamento Antidoping", vinculado ao Ministério do Esporte. 



 DN  /  Varjota  Esportes.

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