Andreia Hassel costuma competir em provas bem mais longas que a São Silvestre. A atleta, integrante da equipe do Esporte Clube Pinheiros, foi campeã da Maratona Internacional de São Paulo em 2018 e terminou a Maratona de Frankfurt, na Alemanha, na 20ª colocação. Já no último dia do ano, ela irá trocar os 42 km pelos 15 km, uma prova mais curta, mas igualmente desafiadora.
“Sempre a São Silvestre é algo grandioso, né? Acho que para todo brasileiro a esperança de subir no pódio é muito grande. Estamos trabalhando bastante para que isso aconteça, mas sabemos que as estrangeiras são muito fortes. De qualquer maneira, os brasileiros também são fortes”, disse Andreia Hassel à Gazeta Esportiva.
A atleta espera fechar o seu bom ano de 2018 com chave de ouro nesta segunda-feira, na capital paulista. Com o índice para os Jogos Pan-Americanos e Mundial assegurado, Andreia Hassel sabe que a dinâmica da prova de 15 km é completamente diferente daquelas que está acostumada a disputar.
“O maratonista tem um pouco menos de velocidade, mas consegue segurar mais em uma prova. No caso da São Silvestre, que são 15 quilômetros, é uma prova bem mais rápida. Você tem que sair forte, não tem meio termo. Tem que ser forte do início ao fim, é muito mais puxado, ainda mais nos últimos dois quilômetros, na subida”, comentou.
Justamente por isso, Andreia prevê uma forte oscilação durante a prova por conta da dificuldade do circuito, famoso pelas subidas e descidas ao longo dos 15 quilômetros. Com a estratégia já definida, ela espera surpreender.
“Eu creio que saindo de uma forma que sei que eu possa levar, nada muito forte, porque eu sei que é um percurso difícil, eu possa me dar bem. A prova vai oscilar bastante. A estratégias é focar no ritmo pré-estabelecido e tentar mantê-lo”, concluiu.
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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