A noite do dia 29 de dezembro de 2018 não será esquecida por muito tempo.
O MMA feminino teve um novo capítulo escrito pela baiana Amanda Nunes.
Primeira lutadora do Brasil a assinar com o UFC, a “Leoa” provou mais uma vez que é uma especialista em superar estatísticas adversas.
Sempre em grande parte de suas lutas, Amanda foi colocada como a menos favorita nas casas de apostas entre os fãs do esporte.
E desta vez o favoritismo da curitibana Cris Cyborg era gigantesco.
Todos nós éramos praticamente unânimes: Cyborg, a rainha do peso pena, que possui a reputação de atropelar suas adversárias de forma devastadora pela primeira vez sentiu o poder se voltar contra si.
Guerreira, ambiciosa e mostrando uma coragem de se admirar, Amanda fez algo inédito no MMA feminino: se tornar a primeira mulher a ser campeã linear de duas categorias no UFC.
O feito que somente foi alcançado por Daniel Cormier e Conor McGregor, agora possui uma brasileira no mesmo patamar.
Amanda venceu Cyborg aonde sua oponente era mais perigosa, na trocação.
Correu riscos mas sua perseverança aliada a talento e muita dedicação tornaram seu sonho, hoje uma realidade.
Quanto a Cyborg, uma derrota não vai manchar seu legado, que é imenso.
O Brasil mais uma vez prova ser uma potência entre as mulheres, desta vez com apenas uma representante mas certamente com uma estrela mundial que foi muito subestimada por suas oponentes, pelos fãs do esporte.
Não sabemos quais rumos vão indicar a modalidade com esta mudança brusca, intensa e bastante incisiva.
Todos nós nos tendemos a seu talento Amanda. Hoje você provou que é a maior lutadora de MMA de todos os tempos.
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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