O tempo de 46min58s e a 12ª colocação na São Silvestre do ano passado não foram suficientes para Ederson Vilela. Melhor atleta masculino na edição de 2017 da corrida mais tradicional e famosa do país, o fundista paulista declarou seu sonho de vitória para a prova de 2018.
“Nos últimos anos de São Silvestre, venho tendo bons resultados. Em 2014, fui 1º; em 2016, cheguei em sétimo; e, no ano passado, fui o melhor brasileiro. Então meu foco é o pódio, seria um resultado legal. E, quem sabe, não possa vir uma vitória? Tudo pode acontecer”, comentou.
“Eu viso sempre os grandes atletas. O Marílson (Gomes dos Santos) foi tricampeão da prova, e eu já o venci no Troféu Brasil em 2013. Se eu ganhei dele, posso ser campeão aqui também. Tenho que acreditar no meu potencial acima de tudo”, concluiu.
Apesar da confiança, Ederson Vilela também atentou-se para a falta de preparação na altitude. Apontando que o tipo de treinamento é um dos motivos para a superioridade africana na São Silvestre, o atleta ressaltou a importância de tal treino.
“A preparação nas últimas semanas foi muito boa, porém a gente não teve o tempo de treinar em altitude, coisa que estávamos visando. Tive um ano difícil, com duas lesões. Mas a preparação foi bem feita e agora é ter tranquilidade e fazer uma prova mais estratégica”, afirmou, antes de completar.
“(Altitude) é uma coisa que eles (africanos) têm no país deles e nós não temos aqui. Até temos Campos do Jordão, mas a altitude é pouca, de 1.600 metros. Eu, particularmente, quando fui para Campos do Jordão, não me dei bem. Estava buscando treinamento na Colômbia e na Bolívia, mas por conta do nosso calendário de provas, não deu tempo. Mas não é só isso que vai fazer a diferença. É um fator, mas posso dizer que a preparação foi boa e vou estar buscando colocar tudo isso em prática no dia 31”, finalizou.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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