Fábio Carille seguirá como treinador do Corinthians. Ao menos, no que depender dele. Nesta sexta-feira, o treinador concedeu entrevista coletiva e admitiu que pensou em “muita coisa” depois da derrota para o CSA, mas que não desistirá do cargo – e não pelo dinheiro de sua multa.
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"Primeiro, quero agradecer todo ibope de ontem. Dia do fico, não fico, não sei o quê”, iniciou. “Claro que passa tudo pela cabeça, mas temos uma diretoria muito experiente. Se eles entendem que pode ser melhor, pode ser diferente. Por que eu vou desistir?”, complementou.
“Este ano está sendo diferente, e tenho que enfrentar. Entender, melhorar... Todos nós. Eu com explicação melhor, o jogador com desempenho melhor. Claro que você pensa muita coisa, mas ontem já comecei a planejar o jogo de domingo", seguiu, reconhecendo a necessidade de melhora.
Sem vencer com o Corinthians há sete jogos, Carille falou também sobre as informações de que seria o dinheiro de sua multa que o prenderia no cargo, já que a direção entenderia que o valor a ser gasto com o treinador em caso de demissão é alto demais. Ele minimizou.
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"Graças a Deus, hoje não me preocupo tanto com a parte financeira. Minha vida direcionou muito desde 2017. Andrés (Sanchez, presidente) falou esses dias de valor de dívidas. Quanto é? R$ 400 e pouco milhões? Quem deve R$ 450 milhões, deve R$ 470 milhões. Não é dinheiro que vai me prender aqui. Pode ter certeza. Quem deve R$ 100 mil, deve 101 mil. Quem deve R$ 470, deve R$ 490. Pode ter certeza. Se está o clima ruim, não é o dinheiro que vai segurar. Esquece.”
“Dívida você faz o tempo todo. Parcela em 350 vezes igual Casas Bahia e segue. Não fique achando que é o dinheiro. Minha dívida é muito pouco para o problema do Corinthians. E muito pouco”, acrescentou, chamando a informação de “conversa para boi dormir”.
Com Carille, o Corinthians volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o líder do Campeonato Brasileiro, o Flamengo, no Maracanã.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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