O gol de Neymar, nesta sexta-feira, garantiu ao Paris Saint-Germain o título da Copa da França - vitória sobre o Saint-Éttiene por 1 a 0. Com isso, o atleta alcançou a incrível marca de 21 bolas na rede em finais.
Ao longo de sua carreira, já compareceu no placar em 18 partidas decisivas, somando aí também Champions League, Libertadores, Copa das Confederações, Copa do Brasil, Campeonato Paulista, Superclássico das Américas, Recopa Sul-Americana, Supercopa da Espanha, Copa do Rei e Jogos Olímpicos. Esta estatística só vem ao encontro do que já se diz há muito tempo: ele é, sim, um fora de série. Mas, ao mesmo tempo, não se pode deixar de lado um importante contexto. Neymar recebe (e sempre recebeu) muito bem para fazer isso. Tem salário de superastro, e nada mais justo que, em campo, ele compense esse investimento fazendo gols, que é o que mais se espera dele. Aliás, é importante que se cobre isso dele, pois do contrário o custo-benefício acaba sendo alto demais.
Nunca ninguém desconsiderou a qualidade do atleta com a bola nos pés e seu poder de decisão. O que se quer, também, é que Neymar seja exemplo fora das quatro linhas. E isso ele não é, muito embora os meses de pandemia tenham mostrado um jogador "comportado" e focado em manter sua forma física mesmo distante da França. Craques do passado e do presente, através de suas ações, já comprovaram que é possível unir o futebol dentro de campo com uma vida regrada fora dele.
Alguém pode retrucar dizendo que o que o camisa 10 faz em seus momentos de lazer não é conta dos outros. É verdade, desde que isso não infrinja regras básicas do convívio em sociedade. O Neymar craque, pode, sim, também ser um Neymar cidadão, reconhecido por ter futebol no corpo e uma cabeça diferenciada. E isso ainda está bem distante de acontecer. Queremos voltar aqui para poder aplaudir as duas vertentes, e não apenas uma.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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