Maior artilheiro do JEC, Nardela diz que Lima passa marca em dois jogos Eterno ídolo do clube acredita que atual camisa 9 do JEC, que igualou seus 130 gols, quebre recorde em breve. 'Faz parte, marcas são atingidas, batidas'

Joinville com Nardela (Foto: Divulgação / Joinville EC)Nardela: segundo abaixo da esquerda para direita
(Foto: Divulgação / Joinville EC)
Na última terça-feira, o Joinville atingiu uma marca histórica: chegou à sua 1000ª vitória desde sua fundação, em 1976. O grande ídolo atual do JEC também fez história: ao anotar duas vezes na vitória por 3 a 1 sobre o Guaratinguetá, Lima chegou a 130 gols. O número iguala a marca de Nardela, maior ídolo da história do clube do Norte do estado, que dura 19 anos.
Ciente de que o recorde será batido em breve, o ex-jogador encara o fato de forma natural. Para ele, o futebol é assim, muda a cada momento, a cada ano. Por isso, admite: em breve, Lima será o maior artilheiro da história do Joinville, o que não tira seu brilho - Nardela é sete vezes campeão do Campeonato Catarinense, nas décadas de 1980 e 90.
- Encaro com muita naturalidade, faz parte, as marcas são atingidas e batidas. O futebol é muito dinâmico, é natural que isso aconteça em qualquer clube. O Lima empatou comigo e deve ultrapassar, ele está construindo uma história interessante no JEC. É fruto do seu trabalho, de seu faro de gol, é atacante, vive de gol. É importante que isso aconteça, todo clube precisa de ídolos, artilheiros, os jogadores são os artistas, que levam o clube a conquistas. O JEC pode se dar por satisfeito, porque ele é um grande artilheiro. Dá sua contribuição ao clube, e a consequência são vitórias e conquistas. O Lima está sendo bastante eficiente, e marca sua história no Joinville - comenta Nardela.
Se a espera em igualar o recorde de Nardela demorou vários anos, o aguardo em quebrar a marca pode durar apenas alguns dias. Até o 6 de julho, exatamente, data em que o JEC encara o Sport pela sétima rodada da Série B, que volta após o términa da Copa das Confederações.
- Ele com certeza, logo em seguida, vai marcar gols e me ultrapassar. Isso é questão de tempo, mais um, dois jogos, ele vai bater a minha marca. O jogador passa, faz parte da história, mas o clube fica. Tem que ser enaltecido, elogiado - diz o ex-jogador, que marcou seu último gol no dia 29 de abril de 1993, na vitória do Joinville por 4 a 2 sobre o Concórdia, fora de casa, pouco mais de um ano antes de encerrar sua carreira como profissional. 

 Varjota  Esportes - Ce.         /         Globoesporte

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