Desde que chegaram ao Brasil, os jogadores do Taiti adotaram um discurso otimista e bem humorado para falar dos jogos contra Nigéria, Espanha e Uruguai, adversários do time da Polinésia Francesa, formado apenas por um jogador profissional, e que participará da Copa das Confederações pela primeira vez. Alguns adotaram o ‘tudo é possível no futebol’. O treinador taitiano, Eddy Etaeta, no entanto, foi mais realista e admitiu: ‘Não acho que é possível vencer’.
- Eu acho que não é possível vencer a Nigéria. Eu sou realista. Mas queremos vencer. Estamos muito felizes de jogar contra a Nigéria em um grande estádio, na próxima semana. Nós sabemos, somos realistas de saber que vamos enfrentar a Espanha, campeã do Mundo, o Uruguai, campeão da América, e a Nigéria, campeã da África.
Para Etaeta, a participação dos taitianos em uma das competições internacionais mais importantes do mundo, no entanto, precisa ser um divisor de águas no país. A expectativa é que o futebol taitiano se desenvolva, se profissionalize nos próximos tempos. E, quem sabe, leve o Taiti a outro patamar dentro de alguns anos.
- Nós jogamos contra o Chile, e quando fomos para o estádio, meus jogadores chegaram a um grande estádio e disseram: ‘Uau, o que é isso? É loucura!’. Eu disse: ‘Ok. Eu prefiro perder agora de 7 a 0 para o Chile, e depois perder de menos para Espanha ou Uruguai. Se for três ou cinco, está bem. Nós estamos felizes de estar no Brasil para nos preparar para o futuro. É por isso que essa experiência é muito interessante para nós.
O Taiti estreia contra a Nigéria, nesta segunda-feira, às 16h (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Antes da participação na Copa das Confederações, os Guerreiros de Aço fizeram dois testes em solo sul-americano. Primeiro, foram derrotados por 7 a 0 para a seleção sub-20 do Chile. No último sábado, perderam para o América-MG, em jogo-treino: 1 a 0.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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