O Santos anunciou a demissão do técnico Levir Culpi na noite deste sábado (28), após a derrota no clássico para o São Paulo, no Estádio do Pacaembu, por 2 a 1, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.Em entrevista ao programa "Troca de Passes", do SporTV, o presidente santista explicou os motivos da decisão.
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" Todos os dias temos que discutir a performance, o desempenho, todas as questões relativas ao futebol. O futebol é o nosso carro-chefe, é o mais importante para a gente. A decisão da saída do comando foi tomada em função de toda uma conjuntura. Nós entendemos que tinha que encerrar o ciclo do Levir. Não posso dizer que o ciclo tenha sido negativo. O Levir pegou o Santos quando o Santos tinha quatro jogos, três derrotas e só uma vitória. Esses tinham sido os quatro primeiros jogos. Ele está entregando em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, com chances reais. Esse trabalho do Levir foi muito importante, muito produtivo. Sentimos que existia a necessidade de uma mudança, porque não havia um desempenho satisfatório com o grupo nessa reta final, nesses últimos jogos. Vínhamos analisando e definimos que era hora de mudar o comando", explicou o mandatário.
Modesto ainda fez questão de deixar claro que é contra a troca de comando, lembrando que Dorival Jr., atualmente técnico do São Paulo, ficou mais de dois anos no cargo. " Com certeza, a gente precisava partir para um novo ciclo. O ciclo tinha terminado. Nós analisamos e era a hora que nós poderíamos mudar. O Elano assume até o fim do ano. Não é uma situação agradável, e eu sou contra mudança de técnico. A mudança de técnico tem que ser pensada como uma alternativa extrema. Nosso técnico tinha sido, durante dois anos, o Dorival. Quando chegou o momento de mudar, nós mudamos. Agora chegou o momento de mudar o Levir", completou.
Levir chegou ao Santos em julho, e ao todo foram 31 jogos, 14 vitórias, 12 empates e apenas cinco derrotas - o comandante teve um aproveitamento de 58% à frente do Peixe. Vale destacar que o treinador tinha contrato até dezembro, e os salários seguirão sendo pagos até o fim do ano como forma de multa rescisória.
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