Questão de metros: veja por que chance de Boca ganhar Libertadores no tapetão é muito pequena

Boca Juniors x River Plate foi suspenso em 2015 por gás de pimenta© Getty Images Boca Juniors x River Plate foi suspenso em 2015 por gás de pimenta
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A Conmebol deixou claro que deseja que o campeão da Libertadores da América no duelo entre Boca Juniors e River Plate não saia no tapetão. A partida foi adiada depois que o ônibus dos jogadores xeneizes foram apedrejados por torcedores adversários
O Boca pediu, por escrito, a aplicação do artigo 18 do regulamento da competição, que postula a remoção de pontos como uma das possíveis punições disciplinares por um incidente que afeta a delegação visitante.
Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, já convocou os mandatários dos clubes para sediar uma reunião de cúpula do futebol sul-americano, em Luque, nos arredores de Assunção.
O clube xeneize quer usar a punição sofrida nas oitavas de final da Libertadores em 2015, na Bombonera, como exemplo. Torcedores xeneizes usaram gás de pimenta no túnel de acesso ao vestíário do River no intervalo da partida, que foi suspensa. A Conmebol acabou eliminando o Boca do torneio logo em seguida.  
"Porém, há um detalhe geográfico que diferenciaria os dois eventos: de acordo com fontes da própria Conmebol, o impacto no ônibus do Boca ocorreu fora dos limites do cordão de segurança, delimitado no dia anterior à reunião técnica antes dos finais da Libertadores. Estes dados, contidos no 'acordo de cavalheiros' assinado por Daniel Angelici (presidente do Boca), Rodolfo D'Onofrio (presidente do River) e Alejandro Dominguez (presidente da Conmebol), é o que enterraria a possibilidade de que River seja punido com a perda do jogo e da taça", explica o jornal La Nación.
A decisão deve ser tomada pela Unidade Disciplinar, um órgão independente, composto por Eduardo Gross Brown (Paraguai), Amarilis Belisario (Venezuela), Antonio Carlos Meccia (Brasil) e Christopher Valdes (Chile). Diego Pirota, advogado argentino, será dispensado porque não pode intervir em um conflito com um clube do seu país.
Três dos quatro membros restantes serão responsáveis por definir o destino do jogo. Na terça-feira, Angelici aguarda uma resposta por seu pedido. Caso ela seja negativa, haverá duas possibilidades para apelação: a Câmara de Apelações ou, na sua falta, a Corte de Arbitragem do Esporte (TAS).
O problema é o tempo: um arquivo no TAS não é resolvido em menos de três meses. No dia 12 de dezembro começa o Mundial de Clubes nos Emirados Árabes, torneio da Fifa para o qual o campeão da Libertadores é classificado. 
Além disso, outras questões terão que ser resolvidas. Caso outro jogo ocorra, ele será no Monumental de Núñez e com público? O presidente do River acredita que sim. Há quem pense, no entanto, que a polícia não possa mais fornecer a segurança necessária para um evento dessa magnitude. E eles pensam em uma eventual sede no interior do país.
Enquanto a sede é mantida no Monumental só há uma data possível: no sábado, 8 de dezembro, pois todas as forças de segurança estarão concentradas no G20, evento que reunirá os maiores líderes políticos do planeta em Buenos Aires na semana que vem. 

 Varjota Esportes - Ce.            /           MSN.

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