O Santos pode jogar os dois jogos das quartas de final no estádio do Pacaembu, independentemente de terminar na primeira colocação do seu grupo. Já confirmado como adversário, o Red Bull estuda levar a disputa para um lugar maior do que o estádio Moisés Lucarelli, onde atuou durante todo a fase de grupos do Campeonato Paulista. O Peixe, por sua vez, não pode usar a Vila Belmiro, ainda em reformas.
A informação foi veiculada inicialmente pela Rádio Transamérica e confirmada pela Gazeta Esportiva. A procura do Red Bull por um local em que assegure grande público se justifica pelo retrospecto péssimo da equipe quando sediou jogos na temporada. Nas seis vezes em que ostentou a condição de mandante, o Touro levou um total de 12.180 pagantes para os seus duelos disputados no estádio Moisés Lucarelli, uma média de apenas 2.030 pessoas pagando ingresso a cada embate.
Os números ainda são inflados pelos 10.389 torcedores que compareceram para ver o duelo contra o Palmeiras, na primeira rodada do torneio, com maioria esmagadora de torcedores do clube paulistano. Restando ainda a divulgação do boletim financeiro do jogo contra o São Bento, disputado na sexta-feira, é provável que a equipe feche a fase de grupos com prejuízo atuando como mandante.
Tudo isso pode ser revertido caso o Red Bull consiga boa participação na renda das duas partidas contra o Santos, Por determinação do regulamento, não é mais possível que uma equipe mandante escolha o estádio do visitante para sediar suas partidas, evitando o que aconteceu em 2017, por exemplo, quando o Linense usou seu mando de campo no Morumbi, casa do São Paulo, seu adversário na ocasião.
Como o Peixe teoricamente não usa o Pacaembu como seu estádio, ainda que tenha usado o estádio municipal de São Paulo para atuar em cinco dos seis jogos em que foi mandante, não há impedimento para que a ideia tenha futuro. A definição sairá no Conselho Técnico da FPF, na quinta-feira, após a última rodada da fase de grupos.
Varjota Esportes - Ce. / Gazeta Esportiva.
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