A Argélia venceu Senegal por 1 a 0 e conquistou a Copa Africana de Nações. O gol marcado por Bounedjah, logo no primeiro minuto de jogo, decidiu a partida. O título é o segundo do país, que já havia sido o melhor africano em 1990, em torneio realizado em casa. Senegal segue sem levantar o troféu.
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A campanha da Argélia foi impecável. Com seis vitórias e um empate, o caminho argelino começou com os 100% de aproveitamento na fase de grupos. A equipe liderou o grupo C, que contava com Senegal, o vice-líder. Nas oitavas, despachou Guiné por 3 a 0.
Nas quartas, eliminou a Costa do Marfim nos pênaltis após empate em 1 a 1. Com um gol de Mahrez no finalzinho do jogo, venceu a Nigéria na semifinal por 2 a 1 e se classificou para a grande final no Cairo.
Argélia abre o placar e se segura
A partida mal havia começado e a Argélia já estava na frente do placar. Bounedjah recebeu, avançou e bateu para o gol. A bola desviou em Sané e subiu muito. O goleiro Gomis resolveu fazer golpe de vista e se deu mal. A bola morreu no fundo da rede e 1 a 0 para os argelinos.
A partir do gol, a Argélia decidiu se fechar e explorar os contra-ataques. Senegal tinha a posse de bola mas não era tão efetivo na criação de jogadas. Em grande parte da primeira etapa, os senegaleses tentaram a ligação direta, da defesa para o ataque, enquanto os argelinos, bem postados, rebatiam e conseguiam obstruir os avanços adversários.
A melhor chance de Senegal foi com Niang. O atacante dominou no peito e de primeira mandou um bomba para o gol. A bola passou raspando. Quase um golaço.
Como a Argélia abusava das faltas, tendo feito 14 somente no primeiro tempo, Senegal teve chances de levantar a bola na área. Por duas vezes, com Saivet na cobrança. Na primeira, a bola passou por toda a área e assustou o goleiro. Na segunda, Sané subiu e mandou para fora.
Após o apito do árbitro, os reservas das equipes se desentenderam, trocaram empurrões e tiveram que ser separados pela turma do deixa-disso.
Equipes melhoram no segundo tempo
A Argélia voltou do vestiário com outra postura, saindo mais para o jogo. Apesar do ímpeto ofensivo, faltava criatividade aos argelinos, principalmente pelo jogo apagado de Mahrez.
Senegal pecava muito nos passes mais próximos à área argelina e tentava aproveitar o jogo faltoso argelino e marcar através das bolas paradas. Aos 13 minutos, de novo Saivet na bola. O meia bateu direto e o goleiro fez boa defesa.
A Argélia tentou contra-atacar, errou o passe e os senegaleses foram para cima. Após cruzamento para a área, a bola bateu no braço de Guedioura. O árbitro assinalou o pênalti, mas foi chamado pelo VAR e voltou atrás na decisão.
Aos 20, a ligação direta de Senegal quase foi recompensada. Gassama fez um belo lançamento na brecha da defesa e encontrou Niang, que driblou o goleiro e bateu por cima. Três minutos depois, Sabaly ajeitou e chutou forte. O goleiro foi nela e mandou para escanteio.
A resposta argelina veio com Belaili, por duas vezes. Na primeira, ele cruzou, a bola desviou em Gassama e quase surpreendeu o Gomis. Na cobrança do escanteio, o atacante mandou direto, tentando um gol olímpico e Gomis segurou firme.
Desesperado pelo empate e por manter o sonho do título inédito vivo, Senegal tinha cinco atacantes em campo aos 30 minutos do segundo tempo. Sarr quase marcou aos 37. Bola levantada na área, a defesa argelina cortou mal e o atacante pegou de primeira, com força, mas mandou para fora.
Aos 42, falta na ponta esquerda para Senegal e praticamente todo o time dentro da área para tentar o cabeceio. Diatta foi para cobrança e encheu o pé, isolando a bola e as chances de título dos senegaleses. Festa argelina pela conquista do bi.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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