Em jogo sonolento, Cruzeiro e Botafogo ficam no 0 a 0 em Belo Horizonte

Em jogo sonolento, Cruzeiro e Botafogo ficam no 0 a 0 em Belo Horizonte© Vinnicius Silva / Cruzeiro Em jogo sonolento, Cruzeiro e Botafogo ficam no 0 a 0 em Belo Horizonte
Após grande vitória no clássico contra o Atlético Mineiro no meio de semana, o Cruzeiro voltou a campo pelo Campeonato Brasileiro para enfrentar o Botafogo. Com a bola rolando, um confronto de dois times dispersos, que pouco ofereceram chances de perigo. Com isso, um 0 a 0 justo no Mineirão.
Com este empate desinteressante, o Cruzeiro segue na beira da zona de rebaixamento e pode terminar a rodada dentro do Z4, já que Fluminense e Chapecoense ainda jogam. Do outro lado, o Alvinegro carioca alcança os 16 pontos e vai à sexta posição.

Sonolência marca primeira etapa

Os primeiros minutos de bola rolando não empolgaram nem um pouco. Apesar de tentarem o ataque, Cruzeiro e Botafogo fizeram um início de jogo lento, sem nenhuma inspiração.
Se houve algo bom neste marasmo inicial, foi o jogo limpo. Tanto que a primeira infração só foi acontecer aos 14 minutos. Com nova filosofia de jogo, implantada pelo técnico Eduardo Barroco, o Glorioso, mesmo no Mineirão, tinha mais posse de bola, mas o feito não foi transformado, em nenhum momento, em lances incisivos.
A falta de intensidade da partida fez com que o primeiro lance interessante da partida acontecesse apenas aos 27 minutos. Ainda assim, após bela cavadinha de Thiago Neves, David invadiu a área e, frente a frente com Gatito Fernández, furou a finalização e desperdiçou um dos poucos momentos interessantes da primeira etapa.
Enfim o jogo melhorou nos minutos finais. A equipe celeste criou duas boas oportunidades. Primeiro com Dedé, que aproveitou cruzamento rasteiro da direita e, na pequena área, acabou concluindo por cima. Depois com o lateral Weverton, o jovem que deu uma caneta no Neymar nos treinos da seleção brasileira, que bateu firme de fora, tirando tinta do gol de Gatito.

Mais do mesmo

A segunda etapa começou mais animada que a primeira, mas ainda sem grandes oportunidades de perigo. A primeira finalização surgiu aos oito, do lado alvinegro. Gustavo Bochecha arriscou de fora e a bola passou perto da trave de Fábio.
Parou por aí. A morosidade de outrora voltou à tona e os dois times voltaram a protagonizar um jogo lento e desinteressante. Para ilustrar esse momento, David recebeu passe pela esquerda e, após tentar cruzamento, mandou para muito longe do gol de Gatito. Que fase.
Do meio para o fim, o Cruzeiro, com muito esforço, tentou sair mais para o jogo. Com isso, o time celeste passou a dar mais espaços para o Botafogo contragolpear.
Aos 40, após saída em velocidade, Alex Santana carregou a bola até perto da meia-lua cruzeirense e deu bom passe para Rodrigo Pimpão, que invadiu a área e bateu firme pela linha de fundo. A melhor chance de um jogo para lá de preguiçoso. 

 Varjota Esportes - Ce.         /            MSN.

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