Quando chegou ao Goiás, Ademir Fonseca mostrou um discurso otimista, e cheio de vontade para tentar fazer história na equipe esmeraldina. Entretanto, otimismo e garra não estão sendo o bastante para que a equipe goiana se recupere na Série B. Após a goleada sofrida para a líder Portuguesa nesta terça-feira, o treinador se tornou no terceiro treinador que foi vítima da péssima campanha do time, e não é mais o comandante do time goiano.
- Futeobol a a gente tem que analisar de cabeça fria, chamei o Marcelo (Segurado, diretor de futebol), chamei o Orisley (Santos, supervisor de futebol) e acertamos a minha saída. Nós tentamos de tudo, tentei treinar, reverter o quadro, mas infelizmente não foi fácil, agradecemos os jogadores, a todo mundo, mas infelizmente não conseguimos. Quando não consegue o que a gente planeja, a gente tem que abrir espaço para que outro possa tentar - declarou Ademir Fonseca após a partida.
- Lógico que houve uma resistência, todos me perguntaram se era isso mesmo que eu queria, mas eu sou uma pessoa equilibrada, não fico envolvido no calor do resutlado, nem na vitória nem na derrota. Porque esperar mais um resultado negativo pra que venha a tomar a decisão? - reiterou o ex-comandante alviverde.
Na oportunidade, o time Esmeraldino iniciou a rodada com 28 pontos, na sexta colocação, com apenas dois pontos de distância do Americana, que abria o G-4. De lá para cá foram sete partidas, com cinco derrotas e dois empates, que colocaram o Goiás na 16ª posição, com 30 pontos, um a mais que o São Caetano, que abre a zona de rebaixamento.
'O maior erro foi na montagem'
Ademir Fonseca fez questão de isentar os jogadores esmeraldinos. Para o treinador, a equipe precisa ter consciência de que a situação difícil na qual o time se encontra é fruto do mau planejamento. Ademir ressaltou a frustração por deixar o clube goiano sem conseguir o sucesso que esperava.
- Eu não vou responsabilizar só os jogadores, é muito fácil sair e dizer isso. O maior erro foi a montagem no començo, e aí se amarga um erro muito grande. É uma covardia jogar só na conta dos jogadores, todos tem parcela de contribuinção. Eu não vim pra cá enganado, sabia da qualidade do elenco, da situação do time. A gente fica decepcionado porque queria uma coisa diferente, mas não foi o que aconteceu - avaliou.
Ademir Fonseca tinha contrato com o Goiás apenas até o fim do ano. Segundo ele, a conversa com a diretoria foi amigável, e a rescisão será feita sem maiores problemas. O treinador reforçou que é preciso um planejamento à longo prazo na equipe, e que se o vínculo com o clube esmeraldino fosse maior, talvez tomaria outra decisão.
- É uma coisa que vem se arrastando. Claro que se tivéssemos um planejamnto de longo prazo seria difierente. No momento sabemos que não temo como pensar no futuro, porque o presente não está bom. Então eu tomo essa decisão porque a gente tem que ter a auto-crítica e saber que as cosias não estão ao nosso favor. A gente tem que saber a hora que de sair, e que um novo treinador possa vir e ter uma melhor sorte - declarou Ademir.
Sem arrependimentos
Antes de assumir o Goiás, Ademir Fonseca estava no Fortaleza, onde sequer chegou a comandar a equipe em campo. O treinador chegou ao clube goiano motivado pela oportunidade, que considerava ser a maior chance da carreira até o momento. Após a série de resultados ruins, ele diz que não se arrepende de ter deixado o Tricolor do Pici, mesmo ciente da situação complicada da equipe esmeraldina.
- Eu não me arrependo, porque é melhor se arrepnder daquilo que a gente não faz. O Goiás é muito grande, tem uma camisa muito grande, passa por um momento de turbulência. Nós temos que saber que futebol é feito de resultado, não podemos ficar aqui lidando com sentimento, futebol é feito de resultado, o resultado não apareceu, e temos que seguir adiante - afirmou.
A próxima partida do Goiás será neste sábado, contra o Boa, no estádio do Melão, em Varginha, às 16h30m, pela 27ª rodada da Série B.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
- Futeobol a a gente tem que analisar de cabeça fria, chamei o Marcelo (Segurado, diretor de futebol), chamei o Orisley (Santos, supervisor de futebol) e acertamos a minha saída. Nós tentamos de tudo, tentei treinar, reverter o quadro, mas infelizmente não foi fácil, agradecemos os jogadores, a todo mundo, mas infelizmente não conseguimos. Quando não consegue o que a gente planeja, a gente tem que abrir espaço para que outro possa tentar - declarou Ademir Fonseca após a partida.
Ademir Fonseca teve apenas 13% de aproveitamento no Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás E.C.)
Foram cinco jogos à frente do time esmeraldino, com três derrotas (Para ABC, Salgueiro e Portuguesa) e dois empates (Com ASA e Paraná), um aproveitamento de apenas 13,3%. Com a falta de resultados positivos, Ademir Fonseca foi mais um a não agüentar a situação da equipe goiana e pediu demissão após a partida desta terça. Antes dele, Artur Neto, Márcio Defendi como interino, e Márcio Goiano comandaram o Goiás pela Série B.- Lógico que houve uma resistência, todos me perguntaram se era isso mesmo que eu queria, mas eu sou uma pessoa equilibrada, não fico envolvido no calor do resutlado, nem na vitória nem na derrota. Porque esperar mais um resultado negativo pra que venha a tomar a decisão? - reiterou o ex-comandante alviverde.
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Márcio Goiano foi o treinador que obteve o melhor aproveitamento à frente da equipe. Em 11 jogos, o treinador conquistou 19 dos 30 pontos que o time goiano tem na Série B, com um aproveitamento de 57%. A derrocada do Goiás começou na 20ª rodada, quando a equipe perdeu por 2 a 0 para o Grêmio Barueri.Na oportunidade, o time Esmeraldino iniciou a rodada com 28 pontos, na sexta colocação, com apenas dois pontos de distância do Americana, que abria o G-4. De lá para cá foram sete partidas, com cinco derrotas e dois empates, que colocaram o Goiás na 16ª posição, com 30 pontos, um a mais que o São Caetano, que abre a zona de rebaixamento.
'O maior erro foi na montagem'
Ademir Fonseca fez questão de isentar os jogadores esmeraldinos. Para o treinador, a equipe precisa ter consciência de que a situação difícil na qual o time se encontra é fruto do mau planejamento. Ademir ressaltou a frustração por deixar o clube goiano sem conseguir o sucesso que esperava.
- Eu não vou responsabilizar só os jogadores, é muito fácil sair e dizer isso. O maior erro foi a montagem no començo, e aí se amarga um erro muito grande. É uma covardia jogar só na conta dos jogadores, todos tem parcela de contribuinção. Eu não vim pra cá enganado, sabia da qualidade do elenco, da situação do time. A gente fica decepcionado porque queria uma coisa diferente, mas não foi o que aconteceu - avaliou.
- É uma coisa que vem se arrastando. Claro que se tivéssemos um planejamnto de longo prazo seria difierente. No momento sabemos que não temo como pensar no futuro, porque o presente não está bom. Então eu tomo essa decisão porque a gente tem que ter a auto-crítica e saber que as cosias não estão ao nosso favor. A gente tem que saber a hora que de sair, e que um novo treinador possa vir e ter uma melhor sorte - declarou Ademir.
Sem arrependimentos
Antes de assumir o Goiás, Ademir Fonseca estava no Fortaleza, onde sequer chegou a comandar a equipe em campo. O treinador chegou ao clube goiano motivado pela oportunidade, que considerava ser a maior chance da carreira até o momento. Após a série de resultados ruins, ele diz que não se arrepende de ter deixado o Tricolor do Pici, mesmo ciente da situação complicada da equipe esmeraldina.
- Eu não me arrependo, porque é melhor se arrepnder daquilo que a gente não faz. O Goiás é muito grande, tem uma camisa muito grande, passa por um momento de turbulência. Nós temos que saber que futebol é feito de resultado, não podemos ficar aqui lidando com sentimento, futebol é feito de resultado, o resultado não apareceu, e temos que seguir adiante - afirmou.
A próxima partida do Goiás será neste sábado, contra o Boa, no estádio do Melão, em Varginha, às 16h30m, pela 27ª rodada da Série B.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
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