Quando sente falta da comida brasileira, Diego Tardelli mata a fome numa churrascaria em Moscou. Quando sente falta de balançar a rede, mata a fome de gols pela internet. Assistindo aos vídeos de seus jogos pelo Atlético-MG. É com a ajuda do ex-clube que o atacante do Anzhi Makhachkala espera marcar seu primeiro gol após seis meses na Rússia.
- Faz bem ver os gols pelo Galo, ajuda a passar confiança. Não tenho nada para reclamar da vida na Rússia, o clube tem um grande projeto e não me vejo saindo daqui. Só está faltando a rede balançar - diz.
O problema para Diego é que no futebol russo os times têm que entrar em campo com pelo menos quatro jogadores locais, o que torna mais árdua a briga por uma vaga de titular. Para piorar, Tardelli ficou dois meses fora dos gramados por causa de uma lesão no joelho.
- Foi muito tempo fora. A lesão me atrapalhou também. Foi parecido quando fiquei um tempo sem fazer gol no Flamengo depois que quebrei o braço.
- Depois do jogo contra o Dínamo Moscou, quarta-feira passada, o presidente foi ao vestiário conversar com o time. Ele falou diretamente comigo, disse para eu ficar tranquilo. Isso é bom de ouvir, Foi importante. O Roberto Carlos também me ajuda muito. Ele é tratado como um filho pelo dono do clube.
Outro apoio importante, Diego diz receber dos torcedores do Atlético-MG via Twitter. A ferramenta também serve de desabafo, como há duas semanas, após uma derrota do Anzhi em que passou a partida inteira no banco de reservas.
- Não foi direcionado a ninguém. Foi mesmo decepção pelo resultado e por não poder ajudar.
À distância, Diego Tardelli continua acompanhando o Atlético Mineiro e torcendo para que o time consiga deixar a zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na hora de matar a saudade da torcida e dos gols, o vídeo preferido é o de um jogo contra o arquirrival Cruzeiro.
- Foi o clássico em que fiz três gols (4 a 3 pelo Campeonato Mineiro, em fevereiro). Durante a semana eu tinha dito que sonhava repetir o feito do Obina, que tinha feito três contra o Cruzeiro, e acabou acontecendo. Também gosto de ver um jogo em que marquei três contra o Santos. O Galo foi especial. Realmente um clube que mexeu comigo - afirma.
Mas que os torcedores do Galo não criem falsas expectativas sobre o retorno de Diego Tardelli. O início complicado no Anzhi não diminui a vontade do jogador em fazer sucesso no novo clube. De frente para a Praça Vermelha, o cartão-postal mais famoso de Moscou, Diego olha para a bela paisagem ao seu redor, abre um sorriso e comenta, satisfeito consigo mesmo:
- Quem diria que um dia eu iria jogar na Rússia.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
- Faz bem ver os gols pelo Galo, ajuda a passar confiança. Não tenho nada para reclamar da vida na Rússia, o clube tem um grande projeto e não me vejo saindo daqui. Só está faltando a rede balançar - diz.
Diego Tardelli visita a Praça Vermelha em Moscou (Foto: Rafael Maranhão/Globoesporte.com)
Diego Tardelli estreou pelo Anzhi em março no empate em 0 a 0 com o Krasnodar pela primeira rodada do Campeonato Russo. Desde então, pelas estatísticas do clube, foram 14 jogos disputados. Não é pouco, mas, levando-se em conta os minutos em campo, a situação é bem menos dramática. O brasileiro disputou apenas 540 minutos, o equivalente a seis partidas inteiras. O camaronês Samuel Eto'o, principal reforço do clube, estreou há um mês e já tem cinco jogos completos pelo Anzhi.O problema para Diego é que no futebol russo os times têm que entrar em campo com pelo menos quatro jogadores locais, o que torna mais árdua a briga por uma vaga de titular. Para piorar, Tardelli ficou dois meses fora dos gramados por causa de uma lesão no joelho.
- Foi muito tempo fora. A lesão me atrapalhou também. Foi parecido quando fiquei um tempo sem fazer gol no Flamengo depois que quebrei o braço.
Tardelli em ação pelo Anzhi: brasileiro usa a 9 e fez
Eto'o ficar com a 99 (Foto: Divulgação)
Menos mal para o brasileiro que no Anzhi existe apenas uma pessoa cuja opinião realmente importa. Se Suleyman Kerimov, o bilionário que comprou o clube em janeiro com o plano de transformá-lo numa potência europeia, estivesse insatisfeito com Diego Tardelli, então o brasileiro teria motivo para ficar preocupado. Mas este não é o caso.Eto'o ficar com a 99 (Foto: Divulgação)
- Depois do jogo contra o Dínamo Moscou, quarta-feira passada, o presidente foi ao vestiário conversar com o time. Ele falou diretamente comigo, disse para eu ficar tranquilo. Isso é bom de ouvir, Foi importante. O Roberto Carlos também me ajuda muito. Ele é tratado como um filho pelo dono do clube.
Outro apoio importante, Diego diz receber dos torcedores do Atlético-MG via Twitter. A ferramenta também serve de desabafo, como há duas semanas, após uma derrota do Anzhi em que passou a partida inteira no banco de reservas.
- Não foi direcionado a ninguém. Foi mesmo decepção pelo resultado e por não poder ajudar.
À distância, Diego Tardelli continua acompanhando o Atlético Mineiro e torcendo para que o time consiga deixar a zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na hora de matar a saudade da torcida e dos gols, o vídeo preferido é o de um jogo contra o arquirrival Cruzeiro.
- Foi o clássico em que fiz três gols (4 a 3 pelo Campeonato Mineiro, em fevereiro). Durante a semana eu tinha dito que sonhava repetir o feito do Obina, que tinha feito três contra o Cruzeiro, e acabou acontecendo. Também gosto de ver um jogo em que marquei três contra o Santos. O Galo foi especial. Realmente um clube que mexeu comigo - afirma.
Mas que os torcedores do Galo não criem falsas expectativas sobre o retorno de Diego Tardelli. O início complicado no Anzhi não diminui a vontade do jogador em fazer sucesso no novo clube. De frente para a Praça Vermelha, o cartão-postal mais famoso de Moscou, Diego olha para a bela paisagem ao seu redor, abre um sorriso e comenta, satisfeito consigo mesmo:
- Quem diria que um dia eu iria jogar na Rússia.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
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