Dez dias após conquistar o direito de ficar na Série C, o Leão tenta hoje garantir o que foi ganho em campo
A vibração da torcida, a recuperação da autoestima dos jogadores, que conseguiram dar uma goleada de 4 a 0 sobre o CRB/AL, mantendo o Leão na Série C do Campeonato Brasileiro, tudo isso passará pelo crivo da Justiça na tarde de hoje no STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro.
Uma ação impetrada pelo Campinense/PB, rebaixado em campo para a Série D, será julgada em primeira instância pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD, às 17 horas de hoje, na sede do Tribunal. A ação impetrada pela equipe de Campina Grande questiona a legalidade da partida entre Fortaleza e CRB, a qual - segundo suposição dos paraibanos - teria sido armada pelos adversários.
Será o começo da batalha jurídica. Quem perder, poderá recorrer, em 2ª instância ao Pleno da Corte, caso não aceite a primeira decisão.
A polêmica que tomou o cenário esportivo do Brasil com a divulgação de vídeos - onde supostamente houve acordo entre Fortaleza e CRB/AL para a goleada - acabou sobrando para o Leão do Pici, que será julgado nos seguintes artigos: 206, 243-A § único e 213 III, todos do CBJD, Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Cada artigo diz o seguinte: Art. 206 - Dar causa ao atraso do início da realização de partida ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 1 mil por cada minuto de atraso. Art. 243- A - Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Parágrafo único do Art. 243-A - Se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida. O artigo 213 III se refere apenas a deixar de tomar providências para prevenir o lançamento de objetos no gramado, e é o mais simples nesse caso em questão.
Outros réus
Os jogadores Carlinhos Bala, do Fortaleza, Maizena, Paulo Rodrigues e Cristiano (CRB) e o árbitro Gutemberg da Fonseca, também serão julgados. Eles podem ser penalizados através de suspensão e/ou multas.
IVAN BEZERRAREPÓRTER
A vibração da torcida, a recuperação da autoestima dos jogadores, que conseguiram dar uma goleada de 4 a 0 sobre o CRB/AL, mantendo o Leão na Série C do Campeonato Brasileiro, tudo isso passará pelo crivo da Justiça na tarde de hoje no STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro.
Uma ação impetrada pelo Campinense/PB, rebaixado em campo para a Série D, será julgada em primeira instância pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD, às 17 horas de hoje, na sede do Tribunal. A ação impetrada pela equipe de Campina Grande questiona a legalidade da partida entre Fortaleza e CRB, a qual - segundo suposição dos paraibanos - teria sido armada pelos adversários.
Será o começo da batalha jurídica. Quem perder, poderá recorrer, em 2ª instância ao Pleno da Corte, caso não aceite a primeira decisão.
A polêmica que tomou o cenário esportivo do Brasil com a divulgação de vídeos - onde supostamente houve acordo entre Fortaleza e CRB/AL para a goleada - acabou sobrando para o Leão do Pici, que será julgado nos seguintes artigos: 206, 243-A § único e 213 III, todos do CBJD, Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Cada artigo diz o seguinte: Art. 206 - Dar causa ao atraso do início da realização de partida ou deixar de apresentar a sua equipe em campo até a hora marcada para o início ou reinício da partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 1 mil por cada minuto de atraso. Art. 243- A - Atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida. Pena: multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Parágrafo único do Art. 243-A - Se do procedimento atingir-se o resultado pretendido, o órgão judicante poderá anular a partida. O artigo 213 III se refere apenas a deixar de tomar providências para prevenir o lançamento de objetos no gramado, e é o mais simples nesse caso em questão.
Outros réus
Os jogadores Carlinhos Bala, do Fortaleza, Maizena, Paulo Rodrigues e Cristiano (CRB) e o árbitro Gutemberg da Fonseca, também serão julgados. Eles podem ser penalizados através de suspensão e/ou multas.
IVAN BEZERRAREPÓRTER
DN / Varjota Esportes.
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