O time do técnico Jorginho suou para passar pela defesa esmeraldina, mas conseguiu abrir uma goleada no segundo tempo na estreia do novo terceiro uniforme, na cor vinho, inspirado na seleção portuguesa.
Com mais uma vitória, a Portuguesa se aproxima cada vez mais do acesso à elite do futebol nacional. O time se mantém na ponta da classificação, com 53 pontos, e abre seis pontos de frente para o vice-líder, Náutico. A Lusa volta a campo no próximo sábado, às 16h20m, quando encara o São Caetano, no Anacleto Campanella.
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O Goiás, por outro lado, chegou a sete partidas sem vitória, o que empurra o time para a 16ª posição e deixa o alerta ligado, já que tem só dois pontos de vantagem para o Vila Nova, primeiro da zona de rebaixamento. A equipe tenta se reabilitar no próximo sábado, às 16h20m, quando enfrenta o Boa Esporte, fora de casa.Rogério comemora o primeiro gol da Portuguesa sobre o Goiás (Foto: Agência Estado)
Jogo truncadoSem contar com Marco Antônio, vetado porque tomou remédio proibido para curar uma forte gripe, o técnico Jorginho promoveu o atacante Cleiton ao time titular, deixando para Henrique a função de organizar a Portuguesa. Ademir Fonseca, por outro lado, aproveitou a ausência do maestro da Lusa para congestionar o campo defensivo e apostar nos contra-ataques. A estratégia, de início, deu certo.
O anfitrião até teve boas chances no começo do jogo, mas foram do visitantes as melhores chances. Sempre no contra-ataque, aproveitando a velocidade de Felipe Amorim, o time goiano respondia a cada ofensiva da Lusa com investidas de tirar o fôlego da torcida. A Portuguesa sentia a falta de Marco Antônio e apostava nas jogadas pelas laterais. Foi em uma subida do ala Luis Ricardo, que o jogador conseguiu carimbar o travessão.
O início da partida foi um toma-lá-dá-cá. Logo aos 26 minutos, Ferdinando teve de deixar o campo com uma suspeita de fratura no braço direito e Ivo entrou no jogo. Daí em diante, a Lusa cresceu e o fôlego do Goiás acabou. Os contra-ataques rápidos passaram a ser coisa rara. A Portuguesa passou a se impor, mas ainda faltava um maestro. Luis Ricardo até tentou uma jogada individual, fazendo fila em toda a defesa esmeraldina, mas se atrapalhou para passar pelo goleiro Harlei.
Como de costume em jogos no Canindé, a Portuguesa teve dificuldades para vazar a defesa adversária, mas, como um filme repetido, conseguiu balançar a rede. Depois de tantos ataques, a Lusa chegou ao gol nos acréscimos do primeiro tempo. E foi chorado. Em cobrança de escanteio de Marcelo Cordeiro, Edno desviou de cabeça, mas a bola teimou em não entrar e bateu no travessão. No rebote, porém, o zagueiro Rogério, livre, não perdeu a chance de levar a Lusa em vantagem para o intervalo.
Lusa deslancha
Aliviada pelo gol no apagar das luzes da etapa inicial, a Portuguesa diminuiu o ritmo, mas o enredo não se alterou. O anfitrião continuou pressionando o Goiás. Edno e Marcelo Cordeiro perderam boas chances, mas a Lusa ainda não conseguia armar jogadas.
O técnico Ademir Foseca tentou mudar o rumo do jogo, sacando Douglas, Max Pardalzinho e Thiago Mendes para colocar em campo Tardelly, Leandro Silva e Johnatan. O Goiás ganhou um novo fôlego, voltou a correr, mas não chegou a assustar como fez no começo do jogo. Pelo contrário, foi a Portuguesa quem marcou.
Em um ataque pela esquerda, Guilherme cruzou rasteiro para Henrique escorar. A bola, bem devagar, ainda tocou a trave esquerda antes de entrar na meta. O golpe abateu o Goiás, que se perdeu em campo. A Lusa, por sua vez, seguiu pressionando, principalmente pelo lateral esquerda.
Jorginho colocou Júnior Timbó para estrear. E o atacante mostrou que tem estrela. Já no fim do jogo, ele soltou o pé de longe, Harlei ainda defendeu, mas deixou a bola nos pés de Marcelo Cordeiro, que só escorou para fechar o placar.
Globoesporte.com / Varjota Esportes.
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