O estado do gramado do Morumbi na segunda partida da decisão da Copa Sul-Americana, entre São Paulo e Tigre, nesta quarta-feiira, às 21h50m (de Brasília), será um mistério para a equipe argentina. Com o campo castigado depois dos dois shows da cantora Madonna no estádio, nos dias 4 e 5 de dezembro, o Tricolor não permitiu que os jogadores adversários fizessem uma atividade de reconhecimento na noite desta terça – por recomendação dos funcionários que cuidam do gramado, segundo o clube.
Os argentinos trabalhavam com informações desencontradas e, em evento promovido por um dos patrocinadores da Copa Sul-Americana, na manhã desta terça, mostrava certo desconforto com a indefinição sobre o local – a expectativa era de que pudessem treinar no Morumbi às 21h desta terça-feira, o que não ocorreu. Estiveram presentes no evento o presidente do Tigre, Rodrigo Molinos, e o vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.
Molinos tentou argumentar com o dirigente tricolor, mas não houve acordo. No primeiro jogo da final, disputado na Bombonera, o São Paulo tratou negociou diretamente com a direção do Boca Juniors, dono do estádio, e pôde treinar sem problemas na véspera da partida. João Paulo garantiu que o mesmo tratamento seria dado aos visitantes em São Paulo. Com o veto, o Tigre teve de mudar a atividade para o estádio do Canindé, da Portuguesa.
– Fomos bem recebidos pelo Tigre e tivemos contato direto com o pessoal do Boca, que nos colocou o estádio à disposição. De nossa parte, não há nenhum comentário contra a diretoria, foram cordiais. Esperamos retribuir aqui no Brasil. As reuniões têm sido feitas, e a Polícia também procura dar condições de conforto e segurança ao Tigre – declarou o dirigente.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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