© Gazeta Press Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava
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Quando Fábio Carille anunciou a sua saída do Corinthians, no meio de 2018, depois de vencer o Campeonato Brasileiro e duas vezes o Paulista, muito se especulou que o motivo, além do muito dinheiro que receberia na Arábia Saudita, seria algum problema de relacionamento com o presidente do clube, Andrés Sánchez. Isso porém, não é verdade. Ao menos é o que garante o mandatário corintiano.
"Se um dia ele voltar ao Brasil, vocês perguntam (sobre uma possível briga). Recebeu uma proposta irrecusável, não pude cobrir e ele foi embora. Não teve problema comigo nenhum. Depois que já tinha se desligado, deu uma entrevista ao UOL e explicou, dizendo que tinha saído 'por vários motivos'. O Carille é querido por mim e por todos os corintianos", disse Andrés, em entrevista ao Yahoo.
E mesmo que o relacionamento entre eles seja bom, isso não quer dizer que Carille já está acertado para 2019. "Se ele voltar, as portas estão sempre abertas. Se eu falar que não está contratado, a manchete não é essa; Se eu falo e daqui dez dias é contratado, eu sou mentiroso. Não tem negociação, ele nem se desligou do time lá. E não é fácil. Mas se ele um dia se desligar de lá, óbvio que o Corinthians tem prioridade. Mas o futebol é dinâmico", contou, deixando claro que a saída de Carille do Al Wehda não é algo já decidido.
Durante o bate-papo, Andrés também saiu em defesa do atual treinador, Jair Ventura. "Ele sabe que os resultados não foram bons, mas não tem clima ruim nenhum. O menos culpado é ele. Já falaram que ele ia sair domingo, que era o último jogo. Como desminto? Quem falou, como faz agora? Você fala: 'Corinthians está trazendo o Thiago Neves'. Ninguém perguntou para mim se estou trazendo Thiago Neves. Aí não vem, quem é o culpado? Eu. Em uma coisa que vocês falaram. O torcedor está lendo 200 nomes, eu estou negociando com alguns, mas estão pondo: 'Olha, o Thiago Neves está quase com a camisa do Corinthians' e tem contrato com o Cruzeiro', reclamou, citando certa ilusão dos torcedores com nomes que são cogitados na mídia.
E o presidente corintiano também explicou como escolheu o técnico, que assumiu o time após o retorno de Osmar Loss para o cargo de assistente. "Eu não vou pagar R$ 800 mil, 1 milhão para treinador. Dos que estavam no mercado, era um jovem, fez um bom trabalho no Botafogo. É um bom treinador, jovem, com futuro enorme", finalizou Andrés, deixando claro que até mesmo a permanência de Jair é cogitada no clube. "Até eu estou sob risco, não tem garantia para ninguém. Se não vier outro treinador, será ele".
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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