Diogo Vitor, do Santos, teve a pena de dois anos reduzida para 18 meses em julgamento nesta sexta-feira, em Brasília. Dessa forma, ele ficará mais 180 dias afastado do futebol por ter feito uso de cocaína em 2018, e pode voltar a partir do dia 25 de outubro, ainda no Campeonato Brasileiro.
“Reduzimos mais seis meses. Pena total é de 18 meses. Cumpre mais seis e volta ainda para o Campeonato Brasileiro”, disse o advogado Cristiano Caús, à Gazeta Esportiva.
A votação foi acirrada entre os juízes: três votos por 18 meses, dois votos por 24 meses mantidos e um voto para 12 meses e liberação imediata.
O flagra no exame antidoping ocorreu depois da partida entre Santos e Botafogo-SP, em 21 de março de 2018, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.
O gancho inicial de quatro anos foi reduzido para dois. A defesa de Diogo acreditava na liberação definitiva, mas ficou contente com a nova redução. Não ter apresentado contraprova, com a admissão no tribunal, foi um ponto a favor do jogador de 22 anos.
Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, Diogo mostrou arrependimento e pediu desculpas ao torcedor. De acordo com pessoas próximas, o atleta está “focado”, mantendo uma vidra regrada e sem exageros, muito menos recaídas. Ele está morando em São Paulo e divide apartamento com um de seus empresários. Em sua rotina, há sessões periódicas com uma psicóloga para conviver melhor com a distância dos gramados.
Diogo Vitor tem contrato com o Santos até 16 de fevereiro de 2021. O acordo está suspenso e o jogador não recebe salário, tampouco, por determinação da FIFA, pode utilizar a estrutura do Peixe até outubro.
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