NO PICI Semana de turbulência

Ao cabo de sete dias, o Fortaleza sente que precisa mais do que vencer partidas para serenar o ambiente
Tão logo o árbitro Guttemberg de Paula (Fifa/RJ) apitou o jogo final Fortaleza 4x0 CRB/AL, no sábado passado, no PV, pipocaram comemorações por todos os lugares do estádio e em outros lugares da cidade.

"Acabou o sufoco, vamos permanecer na Série C", gritavam vozes de torcedores cientes de que o pior já tinha passado. Lego engano. Na mesma noite daquele sábado, vídeos começaram a surgir na internet, insinuando possíveis armações entre jogadores do Fortaleza e do CRB/AL, para que o adversário de Alagoas facilitasse a concretização da vitória do rival, mesmo precisando da classificação no Grupo B da Série C.

No dia seguinte, o presidente Osmar Baquit compareceu à sala de imprensa para falar sobre a situação do time, que havia se livrado do rebaixamento para a Série D do Brasileiro.

Com o semblante sério, Osmar Baquit disse que estava reconsiderando a ideia de concorrer ás eleições, no dia 9 de outubro. "Só ficarei com apoio manifesto dos conselheiros. Não quero que venha alguém pagar a conta, mas que divida comigo", disse o presidente do Leão.

Rescisões
A diretoria começou a rescindir os contratos dos atletas de fora, embora sem ainda lhes pagar o mês de agosto e a gratificação pela permanência na Série C.

No dia seguinte, os jogadores se reapresentam e junto com os funcionários, vão para reunião com o presidente Osmar Baquit, que promete pagá-los esta semana, todos os atrasados.

Alguns jogadores já antecipam suas rescisões, como Dezinho, Gustavo, Lopes e Dezinho. Outros jogadores compareceram na sexta-feira e ainda não receberam seus salários.

Na quinta-feira, alguns jogadores vão ao Pici e nada recebem, fazendo críticas veladas à diretoria do Tricolor. E na mesma quinta, foi confirmado que o STJD acatou a denúncia do Campinense contra o Leão.

IVAN BEZERRAREPÓRTER  
 Diário  do  Nordeste  /  Varjota Esportes.

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