O Palmeiras parece não aprender com alguns erros do passado, e isso custou ao time uma boa vitória na estreia no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, diante da Portuguesa, no Pacaembu, a equipe começou bem, viu Luan fazer seu primeiro gol no ano, mas sofreu com a reação dos rivais rubro-verdes, que buscaram o empate em 1 a 1 e comemoraram a igualdade conquistada fora de casa. O gol que o Verdão levou, mais uma vez, foi pela bola aérea. O baixinho Rodriguinho cabeceou sem marcação e decretou o resultado final. Um alívio para a Lusa, abalada pelo rebaixamento no Campeonato Paulista.
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Valdivia e Marcos Assunção foram poupados, mas começar bem o campeonato poderia significar um ganho de moral para a decisão de quarta-feira contra o Atlético-PR, que vale vaga nas semifinais da Copa do Brasil - no jogo de ida, empate em 2 a 2. No entanto, o time que mais empatou no Brasileirão do ano passado (17 vezes em 38 jogos) começou a atual edição da mesma forma. E Felipão ainda viu Leandro Amaro, Barcos e Daniel Carvalho saírem machucados.
Já a Portuguesa de Geninho tem muito a comemorar. Fraca tecnicamente e até entregue em alguns momentos do jogo, a Lusa teve méritos ao se lançar para o ataque e reagir. A pequena torcida rubro-verde no Pacaembu celebrou e tirou onda com os palmeirenses, que vaiaram a equipe e o técnico Luiz Felipe Scolari. De forma irônica, o comandante aplaudiu sua própria torcida.
O Palmeiras joga duas vezes na próxima semana: contra o Atlético-PR, quarta-feira, em Barueri, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, e domingo, contra o Grêmio, às 16h, no Olímpico, pela segunda rodada do Brasileirão. A Lusa volta a campo só no próximo sábado, às 18h30m, quando recebe o Vasco no Canindé.
Desencanta, Luan!
Luan começou a temporada de forma tímida, jogando pouco e tendo de passar por uma cirurgia no pé que o tirou de combate por quase três meses. Neste sábado, ele foi uma das novidades do time alviverde – o atacante entrou na vaga de Mazinho – e correspondeu rapidamente às expectativas. Com disposição e velocidade, o jogador comandou a maioria das ações pelo lado esquerdo do ataque.
O Palmeiras joga duas vezes na próxima semana: contra o Atlético-PR, quarta-feira, em Barueri, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, e domingo, contra o Grêmio, às 16h, no Olímpico, pela segunda rodada do Brasileirão. A Lusa volta a campo só no próximo sábado, às 18h30m, quando recebe o Vasco no Canindé.
Desencanta, Luan!
Luan começou a temporada de forma tímida, jogando pouco e tendo de passar por uma cirurgia no pé que o tirou de combate por quase três meses. Neste sábado, ele foi uma das novidades do time alviverde – o atacante entrou na vaga de Mazinho – e correspondeu rapidamente às expectativas. Com disposição e velocidade, o jogador comandou a maioria das ações pelo lado esquerdo do ataque.
O Verdão se mostrou seguro, tocando a bola com paciência e procurando brechas na retraída defesa rubro-verde. Preocupado com o domínio rival, o técnico da Lusa, Geninho, chamou seus defensores em vários momentos para corrigir posicionamento. A perda do artilheiro Ricardo Jesus logo nos primeiros minutos só aumentou a tendência defensiva da equipe rubro-verde. Depois de levar uma batida na cabeça, ele foi levado para um hospital para ser examinado. Apenas precaução: Ricardo deixou o Pacaembu consciente. Rodriguinho entrou em seu lugar e se transformaria num dos personagens principais da partida.
O Palmeiras se lançou tanto ao ataque que fez a Portuguesa acordar. O lado esquerdo do Verdão, com Luan e Juninho, deu brechas na parte defensiva. Por ali, Luis Ricardo fez uma linda jogada e até entraria com a bola no gol, não fosse uma defesa difícil praticada por Bruno. Mesmo assim, as jogadas com o lateral-direito foram pouco para uma equipe que precisa pensar em sua manutenção na Série A.
O Verdão, por sua vez, tem mais qualidade. Um toque de calcanhar de Barcos deu início à jogada que terminaria no pé esquerdo de Luan, aos 37 minutos. O atacante acertou o canto direito de Weverton e mostrou que não perdeu o jeito durante o tempo fora do time. Primeiro gol na temporada para o “operário” de Felipão, justamente no Brasileirão, campeonato que o atacante tanto gosta. No ano passado, ele foi o artilheiro do Palmeiras na competição, com nove gols.
Lusa sufoca e empata
O Palmeiras se lançou tanto ao ataque que fez a Portuguesa acordar. O lado esquerdo do Verdão, com Luan e Juninho, deu brechas na parte defensiva. Por ali, Luis Ricardo fez uma linda jogada e até entraria com a bola no gol, não fosse uma defesa difícil praticada por Bruno. Mesmo assim, as jogadas com o lateral-direito foram pouco para uma equipe que precisa pensar em sua manutenção na Série A.
O Verdão, por sua vez, tem mais qualidade. Um toque de calcanhar de Barcos deu início à jogada que terminaria no pé esquerdo de Luan, aos 37 minutos. O atacante acertou o canto direito de Weverton e mostrou que não perdeu o jeito durante o tempo fora do time. Primeiro gol na temporada para o “operário” de Felipão, justamente no Brasileirão, campeonato que o atacante tanto gosta. No ano passado, ele foi o artilheiro do Palmeiras na competição, com nove gols.
Lusa sufoca e empata
O time que quer ser campeão brasileiro precisa de um elenco qualificado e com opções. No segundo tempo, o Palmeiras mostrou que melhorou muito nesse aspecto em relação ao ano passado. Sem Leandro Amaro, com dores no quadril, Felipão lançou Maurício Ramos – o padrão defensivo foi mantido. E quando Daniel Carvalho sentiu uma fisgada na coxa e pediu para sair, o técnico tinha duas boas opções: Mazinho e Felipe. O primeiro foi o escolhido.
Titular nos últimos três jogos, Mazinho jogou pela primeira vez como meia, sua posição original. Antes ele fazia a função de Luan, quando o atacante estava suspenso pelo STJD. Mais recuado, o meia fez a bola chegar algumas vezes a Hernán Barcos, que na estreia de sua camisa 9 foi pouco acionado e ainda saiu depois de sentir dores na região da virilha. O próprio Mazinho apareceu como elemento surpresa ao invadir a área e quase fazer o segundo gol do Verdão, aos 14 minutos.
Com a Lusa sem reação, o Palmeiras passou a estudar variações táticas. Patrik ficou mais aberto à direita, quase como um ponta, e Luan fez o mesmo do outro lado. Depois foi Cicinho quem fez papel mais ofensivo, com boas jogadas pela direita. A torcida alviverde, passando frio no Pacaembu, só esperava o fim do jogo para comemorar os primeiros três pontos no Brasileirão.
Seria fácil para o Verdão tocar a bola, fazer o tempo passar e se poupar para o duelo contra o Furacão, pela Copa do Brasil. Mas a equipe de Felipão parece “gostar” de sofrer nos minutos finais, mesmo diante de equipes inferiores. E isso quase sempre é sinônimo de castigo. Foi o caso neste sábado.
Com campo para jogar, a Lusa foi para cima e passou a rondar a área palmeirense com bastante perigo. Acuado, o Verdão via o adversário crescer cada vez mais. Até que, aos 41, após cruzamento da direita, Rodriguinho subiu livre - Henrique, que estava em sua marcação, não esboçou nenhuma reação - e empatou a partida. O susto fez o Verdão ir para cima. Aos 46, Maikon Leite, recebeu na direita, já dentro da área, e mandou a bomba, que explodiu no travessão. Foi o último lance de destaque da partida.
A Turma do Amendoim, grupo de corneteiros palmeirenses, passou a xingar o técnico Luiz Felipe Scolari, que retribuiu com sorrisos irônicos. Já a pequena torcida da Lusa respira a aliviada: um ponto conquistado no retorno à Série A.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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