Não há como mencionar Neymar sem falar de Paulo Henrique Ganso. A dupla inseparável de amigos e craques do Santos é a grande protagonista do Campeonato Paulista de 2012. Se o craque de cabelo moicano brilhou de forma espetacular, o maestro da Vila honrou a camisa 10 que um dia já foi do Rei Pelé. Por isso, ele levou o prêmio de melhor meia e está na Seleção do Paulistão, ao lado de Lucas, do São Paulo.
Para ser indicado ao prêmio, Ganso precisou esquecer as lesões que tanto o atrapalharam nos últimos anos. Por isso, a pré-temporada com todo o elenco foi fundamental para que o meia não tivesse problemas e chegasse ao auge da sua forma física. Prova disso é que o atleta não se machucou nenhuma vez em 2012.
Assim como os demais titulares do Santos, o camisa 10 não jogou todas as partidas, mas fez a diferença quando entrou em campo. A ponto de encaixar dez boas atuações em sequência no início da temporada, recheadas de gols e assistênciaS, que o trouxeram de volta para a Seleção Brasileira.
Ao longo do Paulistão, o meia fez 16 jogos e marcou quatro gols, além das diversas assistências. Dentre as bolas na rede, algumas marcaram: o gol de cobertura na goleada por 5 a 0 sobre o Catanduvense, na primeira partida do Peixe oficialmente centenário, lhe rendeu uma placa. Outro decisivo gol do craque foi o primeiro do Santos na final contra o Guarani, com vitória alvinegra por 3 a 0 na partida de ida.
Enquanto isso, os passes mais fundamentais do camisa 10 ocorreram contra o São Paulo, jogo em que deixou Neymar à vontade para fazer o segundo do Peixe, e no último gol santista do campeonato, em bola açucarada para Alan Kardec fechar o placar sobre o Guarani por 4 a 2.
Sem lesões e polêmicas, Paulo Henrique voltou a ser o "maestro do Peixão", como a torcida tanto canta e gosta.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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