Invicto! Foi sem perder um jogo sequer, em 15 disputados, que o Atlético-MG conquistou o título de campeão mineiro de 2012. Foram quatro empates e 11 vitórias nesta campanha que marcou seu 41º campeonato estadual. O feito repetiu o ano de 1976, quando o alvinegro levou o troféu com 26 vitórias e cinco empates. Na final, mesmo jogando por um empate, o time comandado por Cuca não deu chances ao América-MG, dominou durante os 90 minutos e venceu por 3 a 0.
O placar foi quase todo construído no primeiro tempo, com gols de Serginho e Bernard, e com participação fundamental de Guilherme, que enquanto esteve em campo fez jus ao número 10 levado às costas. Na etapa final, após uma blitz, Bernard voltou a marcar e consolidou a vitória.
O placar foi quase todo construído no primeiro tempo, com gols de Serginho e Bernard, e com participação fundamental de Guilherme, que enquanto esteve em campo fez jus ao número 10 levado às costas. Na etapa final, após uma blitz, Bernard voltou a marcar e consolidou a vitória.
Se a festa em campo esperou o apito final para começar, a celebração nas arquibancadas do novo Independência já era grande antes mesmo do terceiro gol. O estádio, todo remodelado, recebeu 17.112 mil torcedores, maioria atleticana, que voltou a soltar o grito de campeão em Belo Horizonte, depois de mais de uma temporada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Ao Coelho ficou a boa impressão deixada nas semifinais, quando venceu o Cruzeiro duas vezes, e a volta a uma final de estadual, 11 anos depois. Mas o sonho do título no ano do centenário fica adiado para o Brasileirão da Série B, competição que começa nesta semana.
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Agora, os dois times se preparam para as competições nacionais. Na Série A, o Galo estreia domingo, às 16h (de Brasília), contra a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Dois dias antes, na sexta, às 21h, o Coelho entra em campo contra o Ceará, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, em partida válida pela Série B.
Soberania alvinegra
Com a suspensão do atacante André, o técnico Cuca preferiu montar um esquema sem um centroavante de ofício, já que a única opção no elenco era o jovem Paulo Henrique. Desta forma, ele montou o time do meio para frente com Bernard, Mancini, Guilherme e Danilinho. Apesar de ser considerado atacante de área, Guilherme atuava mais como meia, enquanto Mancini aparecia flutuando entre as pontas e o meio, um pouco mais avançado.
Pelo lado americano, Givanildo Oliveira teve que lançar o jovem Patrick na lateral direita, no lugar do lesionado Rodrigo Heffner, além de escalar o também prata da casa China no meio-campo, na vaga do suspenso Dudu.
Em campo, mesmo com a vantagem do empate, o time alvinegro foi mais ao ataque. Apesar de conseguir segurar mais a bola, o América-MG não era contundente na frente. Num lance pelo lado direito da área, China foi puxado por Bernard, mas Leandro Pedro Vuaden não viu irregularidade e mandou seguir.
A partir daí, o domínio foi alvinegro. Primeiro, Mancini acertou o travessão de Neneca numa falta de fora da área. Depois, aos 31, saiu o primeiro gol da decisão. Guilherme recebeu na entrada da área, viu o posicionamento de Neneca e bateu colocado. A bola bateu no travessão e na frente e sobrou para Serginho, que sem goleiro, colocou de cabeça nas redes.
O Coelho sentiu o golpe, e a esta altura precisava de dois gols para conquistar o 16º título estadual de sua história. Mas, sete minutos depois, a missão ficou ainda mais complicada: Guilherme, atuando com a 10 e fazendo jus ao número, deu lançamento para Bernard. Ele tentou o domínio, a bola espirrou, mas, mesmo franzino, ele ganhou no corpo de Patrick. Dentro da área, bateu de direita, a bola tocou o pé da trave e entrou.
Sem força ofensiva alguma, já que Rodriguinho era anulado pela forte marcação de Serginho e Pierre, o Coelho não conseguia levar perigo. Fábio Júnior e Alessandro pouco tocavam na bola, e mesmo assim bem longe da meta defendida por Giovanni.
Festa da maioria alvinegra
Festa da maioria alvinegra
O América-MG voltou do intervalo com duas alterações: entraram Kaio e Bruno Meneghel nas vagas de Patrick e Fábio Júnior, respectivamente. Com isso, China passou a atuar como lateral e o time ficou com dois volantes, dois meias de criação, além de dois atacantes.
As mudanças não surtiram o efeito desejado, já que o Atlético-MG continuava com o controle do jogo, apesar de cadenciá-lo com bom toque de bola. Com o panorama, a festa nas arquibancadas começou mais cedo com os gritos de ‘É campeão’ entoados pelos atleticanos.
Sem força alguma para reagir, o Coelho ainda foi castigado com o terceiro gol. Depois de uma blitz comandada por Marcos Rocha, que acertou uma bomba no travessão, a bola sobrou para Bernard, que pegou de primeira para vencer Neneca: 3 a 0 e festa completa.
Na comemoração, Mancini repetiu o gesto de “acabou”, feito por Alessandro nas semifinais contra o Cruzeiro, que rendeu muita polêmica. O clima esquentou dentro de campo, mas a turma do deixa disso chegou e evitou a confusão. Sem querer que ninguém estragasse a festa, Cuca sacou o meia para a entrada do jovem Paulo Henrique. Daí pra frente foi só esperar o apito final para que a festa começasse também dentro de campo. Atlético-MG campeão mineiro pela 41ª vez em sua história. Parabéns ao alvinegro, campeão invicto!
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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