Emoção até o fim: Coritiba vence nos pênaltis e é o campeão paranaense Após empate sem gols no tempo normal, Verdão supera o rival nos pênaltis e faz a festa do tricampeonato no Estádio Couto Pereira


O Coritiba é o campeão paranaense de 2012. Depois de empate em 2 a 2 na partida de ida, o Verdão venceu por 5 a 3 nos pênaltis - com 0 a 0 no tempo normal – na tarde deste domingo, no Estádio Couto Pereira, e conquistou o tricampeonato estadual. É o 36° título estadual do Coritiba, campeão também em 2010 e 2011. Com isso, o Coxa amplia a diferença para o rival – o Atlético-PR permanece com 22 conquistas.
O jogo – com o primeiro tempo bastante equilibrado e a etapa final com o Coritiba um pouco superior – terminou empatado. A decisão foi para os pênaltis. Melhor para o Verdão. Nas cobranças, os volantes Alan Bahia e Deivid e os meias Zezinho e Martín Ligüera marcaram para o Rubro-Negro. Já o atacante Guerrón parou no goleiro Vanderlei. Para o Coxa, o meia Lincoln, o atacante Roberto, o volante Júnior Urso, o meia-atacante Éverton Costa e o meia Everton Ribeiro fizeram.
Nas 24 partidas do Campeonato Paranaense, o Coritiba - campeão do returno - somou 55 pontos, com 16 vitórias, sete empates e apenas uma derrota, além de 56 gols marcados e 21 sofridos. Já o Atlético-PR - que conquistou o primeiro turno - anotou 51 pontos, com 15 vitórias, seis empates e três derrotas - ele fez 54 e levou 17 gols.
Agora, Coritiba e Atlético-PR voltam as atenções para a Copa do Brasil. Ambos jogam na quarta-feira, pelas quartas de final da competição. Às 21h50m (horário de Brasília), o Coxa visita o Vitória no Barradão. Antes, às 19h30m, o Furacão recebe o Palmeiras na Vila Capanema.
Início disputado
Coritiba e Atlético-PR entraram em campo com novidades entre os titulares. O técnico Marcelo Oliveira apostou no meia Rafinha, que era dúvida, para comandar o Verdão. Já o treinador rubro-negro, Juan Ramón Carrasco, escalou o volante Renan Foguinho na zaga e o zagueiro Bruno Costa na lateral esquerda, além de trocar a formação tática: do 4-3-3 para o 4-4-2, com Deivid, Renan Teixeira, Zezinho e Paulo Baier no meio-campo.
E os times nem tiveram tempo para se estudar. Em 20 minutos, foram cinco oportunidades de gol: duas do Coxa - as mais perigosas - e três do Furacão. A equipe mandante assustou com o volante Júnior Urso, que parou nas mãos do goleiro Rodolfo, e com o lateral-esquerdo Lucas Mendes, que tirou tinta da trave, ambos de cabeça e após cruzamentos do meia Tcheco. Já o Atlético-PR ameaçou com o volante Deivid, que bateu fraco da direita, para defesa do camisa 1 alviverde, Vanderlei. Depois, os atacantes Guerrón, de longe, e Edigar Junio, da entrada da área, também finalizaram sem muito perigo.
Menos chances; mais divididas
Entre os 20 e os 30 minutos, a partida ficou mais concentrada ao meio-campo, com divididas, passes errados e raras chances de gol. Na sequência, Guerrón tentou cobrar rápido o lateral, mas um gandula retardou a reposição - ele foi expulso. Depois, a torcida coxa-branca reclamou de pênalti sobre o meia Rafinha. Ele trombou com Bruno Costa na área e caiu, mas o árbitro Adriano Milczvski mandou o lance seguir. Na jogada, o camisa 6 atleticano se machucou e teve de ser substituído pelo lateral-esquerdo Heracles.
Nos últimos minutos do primeiro tempo, o clima esquentou, e o juiz aplicou os dois primeiros cartões amarelos da partida. O lateral-direito Gil cometeu falta em Renan Foguinho. Adriano Milczvski mandou o lance seguir. Depois, mesmo com o camisa 4 caído, Rafinha partiu para o ataque - foi parado com falta. Um princípio de confusão se formou, e Gil e Heracles foram advertidos.
Meia Rafinha tenta fugir da marcação do volante Deivid (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)
Técnicos mudam, Coxa melhora
Os técnicos promoveram duas alterações na volta para o segundo tempo. Marcelo Oliveira trocou o atacante Anderson Aquino pelo meia-atacante Éverton Costa. Já Juan Ramón Carrasco - que já tinha feito uma mudança - substituiu Renan Teixeira pelo também volante Alan Bahia. Mesmo com as torcas, o jogo seguiu, antes dos 15 minutos, equilibrado. O Verdão buscava o ataque pelo lado esquerdo, com os meias Everton Ribeiro e Rafinha. Já o Atlético-PR tentava o gol nos contra-ataques acionados por Paulo Baier e puxados por Edigar Junio e Guerrón. Os dois times, porém, paravam na marcação adversária.
Depois, o Coritiba cresceu no jogo e passou a ameaçar o gol de Rodolfo. Everton Ribeiro dominou livre pelo lado esquerdo e bateu para a defesa do camisa 1 rubro-negro. Já Everton Costa passou por dois já dentro da área, mas foi travado por Manoel na hora do chute. Ele mesmo quase abriu o placar ao cabecear após cruzamento do meia Lincoln - substituto de Rafinha, ainda sem ritmo de jogo. Aos 29, o zagueiro Demerson finalizou de fora da área, direto para fora. No final, o Coxa tentou o gol do título na bola parada ou no contra-ataque. O Furacão segurou a partida. Até o apito final do árbitro Adriano Milczvski.
Decisão nos pênaltis
Com o empate sem gols no tempo normal, a decisão do título saiu nos pênaltis. Melhor para o Verdão. Nas cobranças, os volantes Alan Bahia e Deivid e os meias Zezinho e Martín Ligüera marcaram para o Rubro-Negro. Já o atacante Guerrón parou no goleiro Vanderlei. Para o Coxa, o meia Lincoln, o atacante Roberto, o volante Júnior Urso, o meia-atacante Éverton Costa e o meia Everton Ribeiro fizeram. 

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