Com apenas dois dias de treinos em separado, isolado no Centro de Treinamentos de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Jô, do Inter, já recebe assédio de clubes interessados em seu futebol. Um deles é o Palmeiras. De acordo com o gerente de futebol do clube paulista, César Sampaio, o atacante foi oferecido ao presidente Arnaldo Tirone, que está em Munique para assistir à final da Liga dos Campeões da Europa.
Embora Sampaio encha Jô de elogios, a transferência pode complicar devido ao recente passado turbulento do jogador. Ele está treinando longe do grupo colorado exatamente por dois atos de indisciplina em menos de dois meses. Segundo o dirigente, antes de qualquer conversa sobre valores, é precido "entender bem esse extracampo".
- O Jô foi oferecido. É um grande jogador, de Seleção, jogou na Inglaterra. Mas vamos entender melhor o todo, passar para a comissão técnica. Precisamos conhecer esse extracampo, para trazer alguém que realmente venha nos ajudar - explicou Sampaio, após empate do Verdão com a Portuguesa, por 1 a 1, neste sábado, no Pacaembu, pela primeira rodada do Brasileirão.
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Além das noitadas, Jô tem outro inimigo caso queria rumar ao Palmeiras: a concorrência. De acordo com Sampaio, o técnico Luiz Felipe Scolari tem outros nomes de sua preferência na lista de atacantes. Entre eles, estariam Thiago Ribeiro, Obina e Eder Luis.
- O presidente passou o nome para nós, encaminhei para a comissão técnica, mas o Felipão tem outras prioridades, que são os nomes que ele colocou na lista. O Jô pode ser analisado com carinho, mas ele entra num segundo momento, já que não constava na lista inicial do técnico. Vamos ver como vem, de que maneira vem, por empréstimo, em definitivo. Está tudo muito abstrato.
A busca por um atacante pelo Palmeiras passou a fazer ainda mais sentido após o empate com a Lusa. O artilheiro Barcos sentiu dores na virilha direita e foi substituído por Maikon Leite.
As confusões de Jô no Inter
Em março, o atacante não apareceu no aeroporto para uma viagem à Bolívia, pela Libertadores, alegando estar doente. Na noite anterior, promoveu pomposa festa em sua casa, em Porto Alegre, em comemoração ao seu aniversário. Levou multa e foi afastado. Retornou ao convívio do grupo 17 dias depois, no dia 10 de abril.
No início de maio, após a eliminação colorada na Libertadores para o Fluminense, Jô, junto com o meia Jajá, reapareceram no hotel em que a delegação se hospedara no Rio de Janeiro apenas às 10h do dia seguinte. A noitada rendeu multa e um período indeterminado de treinos longe do restante do grupo. Na ocasião, o técnico Dorival Júnior foi duro na análise:
Em março, o atacante não apareceu no aeroporto para uma viagem à Bolívia, pela Libertadores, alegando estar doente. Na noite anterior, promoveu pomposa festa em sua casa, em Porto Alegre, em comemoração ao seu aniversário. Levou multa e foi afastado. Retornou ao convívio do grupo 17 dias depois, no dia 10 de abril.
No início de maio, após a eliminação colorada na Libertadores para o Fluminense, Jô, junto com o meia Jajá, reapareceram no hotel em que a delegação se hospedara no Rio de Janeiro apenas às 10h do dia seguinte. A noitada rendeu multa e um período indeterminado de treinos longe do restante do grupo. Na ocasião, o técnico Dorival Júnior foi duro na análise:
- Naturalmente o próprio grupo acaba limando. O jogador que não quer, não pode vestir a camiseta do grupo. É natural. Prefiro contar com aqueles que estão integrados, focados e que gostam do clube. Temos por obrigação valorizá-los.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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