Sempre que um grande jogo se aproxima, o Grêmio adota o mesmo expediente. Vanderlei Luxemburgo faz mistério na escalação, e todos no Olímpico convocam a torcida. O público comparece, porém, os resultados... As derrotas para Palmeiras e Atlético-MG, com casa lotada, criaram uma ‘dívida’ com os gremistas. Azar do Fluminense.
Rival desta quarta-feira, às 22h, em um jogo que reúne o terceiro e quarto colocados do Brasileirão, o time carioca terá de quitar o ‘carnê’. É ao menos o que os gaúchos desejam.
- Todas vezes em que o estádio estava cheio, deixamos a desejar. Jogamos bem, mas o mais importante, a vitória, não veio. Tenho certeza que iremos fazer diferente agora. O Fluminense tem muita qualidade, joga bem em casa ou como visitante, mas nós temos os nossos objetivos. Vencer dentro de casa é fundamental. Buscamos dois resultados fora, então, não podemos jogar tudo por água abaixo – analisou o zagueiro Werley.
- Falamos sobre isso direto no vestiário. É a hora de retribuir o apoio do torcedor. Sabemos que o jogo vai ser tarde, estará frio e pode chover, mas vamos nos esforçar ao máximo para sair de campo vitoriosos – completou o lateral-direito Edilson.
Foi Luxa quem admitiu pela primeira vez o débito. Antes da partida com o Sport, no meio da semana passada, o treinador cobrou os jogadores a mudarem a atitude em campo. Deu resultado. Ao virar a partida, o Grêmio venceu por 3 a 1. Mas o estádio não estava lotado.
Agora, com a chance de se aproximar dos líderes, e embalado por três vitórias seguidas, o Grêmio espera um público de 35 mil pessoas – embora a venda antecipada não tenha chegado a 2 mil bilhetes. E, claro, apagar a dívida.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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