Com ‘biquíni da vovó’, dançarinas roubam a cena no vôlei de praia Traje grande demais para padrões brasileiros incomoda suecos, mas alegra britânicos que planejam ida ao Rio em 2016 por roupa ‘menor que um cinto’


O figurino não era assim tão sensual, mas ninguém no Horse Guards Parade se importou com isso. Como já virou costume em competições de vôlei de praia, a festa dos torcedores estava garantida fosse com bola no ar ou não – principalmente para a ala masculina. Empolgadíssimas e trajando um “biquíni da vovó”, as cheerleaders têm sido um show a parte na praia improvisada no coração de Londres para os Jogos Olímpicos de 2012.
Seja simplesmente para formar o corredor de entrada das duplas na quadra, nas apresentações durante os intervalos ou mesmo que de roupão enquanto acompanham as partidas, as dançarinas londrinas têm levantado o público e viraram atração. Tanto que há quem viva a emoção de acompanhar as Olimpíadas de perto sem nem dar bola para os atletas, caso dos xarás britânicos Dean Franklin, de 22 anos, e Dean Cheung, de 21.
Os trajes de banho das dançarinas fogem aos padrões brasileiros (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Com copo de cerveja e bandeira da Grã-Bretanha nas mãos, eles até entraram na onda dos compatriotas e apoiaram dupla Garcia-Thompson e Grotowski diante de Ricardo e Pedro Cunha. A razão de estarem nas arquibancadas, porém, não era o jogo.
- Lógico que as dançarinas são mais importantes. Elas são sensacionais. Absolutamente incríveis. Nós viemos aqui ver mulheres de biquíni: dançarinas e jogadoras. Viemos só para isso! Acabamos torcendo para os homens porque era a dupla da Grã-Bretanha, mas viemos pelas mulheres. E elas são sensacionais – disse Franklin.
Jovens britânicos no vôlei de praia (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Jovens Dean Frankin e Dean Cheung elogiaram as
dançarinas (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
As performances femininas nos Jogos têm sempre a companhia de dois ou três homens, depende a música. Nada que desvie os olhares da maioria dos biquíni. Um biquíni, por sinal, bem diferente dos padrões brasileiros, largos tanto na parte superior quanto, principalmente, na inferior.
E é justamente em busca de biquínis menores que a dupla figura de amigos britânicos planeja ir ao Rio de Janeiro, em 2016.
- Ah, no Brasil elas usam um biquíni menor que um cinto (risos). As próximas Olimpíadas vão ser no Brasil? Estaremos lá. Estaremos lá para ver essas mulheres – prometeu Dean Cheung.
Já o sueco Wille fez parte de um pequeno grupo que curtiu a presença das dançarinas, mas achou que podia ser melhor. E ele é claro ao apontar o que mudaria.
- Poderiam ser mais brasileiras, os biquínis poderiam ser menores (risos).
Seja por conta do frio, timidez ou apenas por respeito ao recatado povo britânico, o figurino olímpico já está definido para Londres. E o que está na moda é o “biquíni da vovó”. 

 Varjota  Esportes - Ce.    /   Globoesporte

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