Gabi posa após treino para as finais do Grand Prix (Foto: David Abramvezt)
Lapidada como uma joia nas últimas temporadas, Gabi tem a partir desta quarta-feira a sua grande chance de liderar a seleção brasileira na busca por um importante título. Em um grupo sem as principais atacantes, a ponteira de 21 anos vai saborear a condição de protagonista nas finais do Grand Prix, competição anual em que o Brasil busca sua 11ª conquista. A estreia brasileira é contra China, a partir das 17h (de Brasília), no Century Link Center, em Omaha , nos Estados Unidos.
Ciente da sua importância para a equipe nacional, a jovem diz estar pronta para encarar em apenas cinco dias as principais adversárias brasileiras no cenário mundial. Além de China, o Brasil terá pela frente Estados Unidos, Rússia, China e Japão. Todas as partidas da fase final, no sistema de pontos corridos, terão transmissão ao vivo pelo SporTV e cobertura em Tempo Real no GloboEsporte.com.
- Eu espero fazer uma grande fase final, representar bem o Brasil e ser campeã. Tem sido uma oportunidade muito boa poder jogar como titular ao lado de grandes jogadoras, eu preciso ter essa bagagem. Tem sido um grande amadurecimento para mim, principalmente essa fase final do Grand Prix, só com times de ponta e que serão os grandes adversários do Brasil nas Olimpíadas. É minha chance de jogar bem também para, quem sabe, eu conseguir essa vaga para o ano que vem - disse Gabi.
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Maior pontuadora e eleita a melhor atacante da última Superliga, quando foi campeã pelo Rio de Janeiro, a ponteira sabe que uma grande participação nas finais do Grand Prix pode ser fundamental para que ela belisque uma vaga na seleção que buscará o tricampeonato olímpico consecutivo nas Olimpíadas do Rio 2016.
- Eu preciso dessa bagagem, de jogar mais jogos até as Olimpíadas. Eu não tenho essa bagagem que a Jaqueline e a Fernanda Garay têm, de estar há dez anos ou mais na seleção. Meu grande sonho, meu grande objetivo é jogar as Olimpíadas, e eu venho trabalhando para isso na seleção - comentou Gabi, citando as duas ponteiras costumeiramente titulares da seleção.
Gabi faz pose romântica com estátua na frente da arena, em Omaha (Foto: David Abramvezt)
Moral com as colegas, Gabi já tem de sobra. Atacante extremamente ágil e com bom aproveitamento, a mineira de Belo Horizonte merece elogios em alto e bom de som da levantadora Dani Lins, única titular da conquista do Grand Prix do ano passado que estará em ação, em Omaha, e responsável por municiar o ataque brasileiro.
- A Gabi é novinha, mas atua como gente grande. Ela tem um estilo de jogo que eu gosto, que é de chutar bola na ponta. É tranquilo jogar com ela. Ela passa uma tranquilidade para a gente, de ser jovem e querer sempre estar vibrando e brincando fora de quadra. Cada ano que passa, ela está surpreendendo cada vez mais, no Brasil e na seleção. Ela está mostrando que tem o espaço dela, tão jovem e já está com essa responsabilidade. A gente sabe que com ela o Brasil estará bem representado - comentou a campeã olímpica em Londres 2012.
Auxiliar técnico de José Roberto Guimarães, Paulo Coco é o treinador da seleção ns finais do Grand Prix de 2015. Questionado sobre Gabi, ele não quis falar apenas da ponteira e citou outras atletas da seleção. Mesmo assim, deixou claro quão importante é a presença da ponteira neste momento:
- Vem sendo muito importante a Gabi jogar o tempo inteiro, não só ela como a Natália, que jogou menos as duas primeiras fases e teve uma terceira fase muito boa. A própria Sassá, que teve a primeira vez dela como líbero, a própria Monique, que jogou menos, está tendo essa chance. E as centrais que estão com uma regularidade impressionante, em sequência, com a própria ausência da Fabiana e da Thaísa.
Gabi descansa após treino para as finais do Grand Prix (Foto: David Abramvezt
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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