A despedida na última terça-feira de Ronaldinho Gaúcho da Agrupación Especializada, onde ficou preso há 32 dias no Paraguai, foi marcada por um churrasco entre os presos e muito choro.
A reportagem apurou que, assim que deixou o tribunal, Ronaldinho e Assis, seu irmão mais velho, voltaram à prisão para se despedir dos colegas. Foram recebidos com um churrasco. Participaram e depois disseram adeus, prometendo visitá-los novamente antes de voltar ao Brasil.
Quem acompanhou, disse que muitos presos choraram emocionados.
O pedido da defesa de Ronaldinho e Assis para prisão domiciliar foi aceito na terça-feira após pagamento da fiança de 1,6 milhão de dólares (R$ 8,37 milhões na cotação atual) através de uma conta pessoal de Ronaldinho (800 mil dólares de cada um).
A dupla apresentou o Hotel Palmaroga, no centro histórico da capital, como o local da prisão domiciliar. Tanto Ronaldinho quanto Assis acreditam que em breve serão liberados.
Acreditam que precisam aguardar agora o fim da quarentena pela pandemia do coronavírus. A defesa entende que a Justiça paraguaia não tem nenhuma acusação contra eles.
Assis já se mostrou mais animado após um mês que, segundo relatou para pessoas próximas, foi “muito difícil e complicado”. Ele também acertou uma visita dos pais ao hotel assim que as fronteiras entre Brasil e Paraguai foram reabertas, após a quarentena.
Todo o encaminhamento do caso é acompanhado e monitorado pelo Barcelona, clube em que Ronaldinho jogou e chegou a ser embaixador.
Os irmãos Assis estão no Paraguai desde 4 de março, quando participariam de eventos promovidos pela empresária Dalia López. Eles apresentaram documentos (certidão e passaporte) falsos na chegada ao país e por isso foram presos em 6 de março.
A defesa da dupla já havia tentando em outras três oportunidades a prisão domiciliar e/ou a liberdade de ambos, mas os pedidos tinham sido rejeitados.
Varjota Esportes - Ce. / MSN.
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