Na tentativa de obter triunfo fora de casa para amenizar o clima de tensão com sua torcida, o Vitória falhou. Com um homem a menos desde os 10 minutos da primeira etapa, o Leão foi derrotado pelo Bragantino por 3 a 0, na tarde deste sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 34ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, o Massa Bruta completou a segunda rodada seguida fora do Z-4 e ganhou força na briga para se manter na segunda divisão. Diego Macedo, de pênalti, Uelliton, contra, e Malaquias marcaram para o Braga.
Com o
resultado, o Vitória estacionou nos 66 pontos e na 3ª posição, com apenas um
ponto à frente do Atlético-PR. O Leão tem cinco pontos a mais que o São
Caetano, primeiro time fora do G-4. Já o Bragantino vai a 35 pontos e se mantém
na 16ª colocação.
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mais
As duas
equipes voltam a campo na próxima terça-feira. O Bragantino vai encarar o
Ipatinga, fora de casa, às 21h50m (horário de Brasília), enquanto o Vitória
receberá o América-MG, no Barradão, no mesmo horário.
Diego Macedo comemora gol do Bragantino contra o
Vitória (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)
Bobeira
na defesa custa caro ao Leão
Mesmo com
o Vitória tendo Élton como a única referência no ataque, o técnico do
Bragantino, Vagner Benazzi, manteve seu time com três zagueiros. Os primeiros
minutos no Nabizão foram equilibrados, até que, aos 10, o zagueiro Gabriel, um
dos principais alvos do protesto da torcida do Leão no embarque em Salvador,
protagonizou o lance que deu a vantagem ao Massa Bruta no placar.
O camisa
4 deu um passe nos pés do veloz Malaquias, que partiu em direção ao gol.
Gabriel, na tentativa de se recuperar no lance, acabou derrubando o camisa 10
do Braga dentro da área: pênalti. O zagueiro ainda foi expulso. Na cobrança, o
ala direito Diego Macedo tocou com categoria para deslocar a bola de Deola e
abrir o placar em Bragança Paulista.
Apesar da
expulsão de um zagueiro, o treinador do Vitória, Ricardo Silva, preferiu manter
o time que estava em campo, recuando o volante Rodrigo Mancha para fazer a
função de Gabriel. Mesmo em desvantagem numérica, o Leão foi para cima e deu
espaço para os contra-ataques do Bragantino, que explorava a velocidade de seus
meias.
Depois
dos 20 da primeira etapa, o Massa Bruta começou a ficar mais tempo com a bola,
deixando de buscar a ligação direta para os homens de frente e passando a
trabalhar as jogadas de ataque com mais paciência, aproveitando-se,
principalmente, dos avanços do ala Diego Macedo. A mudança de postura do time
da casa fez com que o Vitória se encolhesse no campo defensivo.
Vendo seu
time acuado, aos 27, Ricardo Silva sacou o camisa 10, Eduardo Ramos, para a entrada do veloz Willie, buscando
incomodar a saída de bola dos volantes do Braga e explorar as costas dos alas
da equipe paulista.
A mexida
deu certo, e o Vitória voltou a levar mais perigo ao gol de Gilvan a partir dos
30 da primeira etapa, sem, contudo, criar chances muito claras.
Vantagem
na bola parada
Na volta
dos vestiários, o Vitória não conseguiu manter a pressão que exerceu no fim da
primeira etapa e, para piorar, após cobrança de falta de Bruno Iotti, Uelliton
desviou e marcou contra, aos 10. O gol animou os donos da casa, que chegaram ao
terceiro, aos 15. Iotti levantou da direita e Malaquias desviou levemente de
cabeça para fechar o placar.
O Vitória
sentiu o terceiro gol e o semblante dos atletas mostrava que seria difícil
reverter a situação com um homem a menos. Para não dar chance para o azar,
Benazzi trocou os homens de frente, colocando os velozes Barboza e Léo Jaime no
lugar de Caion e Malaquias, respectivamente, para manter a intensidade no
ataque.
Com a
diferença de três gols no placar, os times diminuíram o ritmo, e o jogo se
arrastou para o fim sem nenhuma jogada de destaque.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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