Longe da ansiedade da torcida, o Criciúma reencontrou a vitória.
Qualquer resultado diferente da no Nazarenão seria tratado como ruim. Pior para
o América-RN, que foi goleado em casa. A pressão sobre os ombros do time
catarinense deu certo: 4 a 1 na tarde deste sábado. Placar que fez com que o
Tigre retomasse a proximidade do acesso à Primeira Divisão. Está no segundo lugar
e três pontos atrás do Goiás, que garantiu a passagem para a elite ao bater o
Barueri.
O Criciúma pode confirmar o acesso diante do Atlético-PR, no próximo
sábado, só que no Heriberto Hülse. Uma vitória garante a subida de divisão, já
que o São Caetano, primeiro fora do G-4, tem 67 pontos e não conseguirá
alcançar os catarinenses a duas rodadas do fim. Os potiguares continuam nos 52
pontos, na oitava colocação e cumprindo tabela, já que não têm mais chance de
acesso. Podem melhorar a posição no próximo sábado, em casa, contra o
América-MG.
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O América-RN queria, ao menos, vender caro o placar. Jogou no campo de
ataque pela maior parte do segundo tempo. Porém sucumbiu diante da vontade do
Tigre. O Criciúma abriu o caminho para a vitória, que não ocorria a duas
rodadas, ainda no primeiro tempo. Depois do gol americano, foi atrás e fez mais
dois.
Jogadores comemoram o primeiro gol da
goleada sobre o América-RN (Foto: Frankie Marcone / Futurapress)
Formação diferente do Tigre dá certo
Férias para o América-RN só se fosse por não ter pretensões no
campeonato. Porque os donos da casa foram para cima na procura pelo gol. Assim
como o Criciúma, que por muito pouco não foi feliz aos 11 minutos. Lins foi à
linha de fundo, passou pelo marcador e botou na pequena área. Elemento
surpresa, o lateral-esquerdo Marlon estava lá para dar o toque. Mas foi torto.
A bola passou pela frente do gol e se perdeu, devagar, na linha de fundo. Três minutos
depois, a resposta dos donos da casa. Netinho fez jogada semelhante, também
pela direita, e botou por cima. Gláucio não conseguiu o cabeceio.
A tática do time catarinense parecia ser mesmo surpreender. O Tigre entrou em campo com 3-5-2, formação ainda não utilizada pelo técnico Paulo Comelli, e fazia com que jogadores de defesa aparecessem na frente. Foi assim que, aos 19, Marlon botou na pequena área. O zagueiro Nirley quem acompanhou a trajetória da bola até colocar nas redes de carrinho.
O segundo gol do Criciúma não demorou. Lins chegou perto da área e colocou no segundo poste. De primeira, Zé Carlos esticou o pé direito para fazer a bola balançar a rede outra vez. Foi o 27º gol do ainda mais artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro. O 2 a 0 incomodou o técnico Roberto Fernandes, que tirou um volante e colocou o ataque com três homens, com a entrada de Pingo.
A tática do time catarinense parecia ser mesmo surpreender. O Tigre entrou em campo com 3-5-2, formação ainda não utilizada pelo técnico Paulo Comelli, e fazia com que jogadores de defesa aparecessem na frente. Foi assim que, aos 19, Marlon botou na pequena área. O zagueiro Nirley quem acompanhou a trajetória da bola até colocar nas redes de carrinho.
O segundo gol do Criciúma não demorou. Lins chegou perto da área e colocou no segundo poste. De primeira, Zé Carlos esticou o pé direito para fazer a bola balançar a rede outra vez. Foi o 27º gol do ainda mais artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro. O 2 a 0 incomodou o técnico Roberto Fernandes, que tirou um volante e colocou o ataque com três homens, com a entrada de Pingo.
Pressão americana na etapa final
Os potiguares não quiseram deixar barato e fizeram valer os três
atacantes, mas por pouco tempo. A pressão era controlada pelo Criciúma. Perigo
só com os chutes de fora do lateral-direito Eric, pelo lado catarinense, e o
lateral-esquerdo Wanderson, pelo lado dos mandantes. O marasmo teria fim ao 22.
Netinho bateu falta próxima ao corner direito no primeiro poste. O zagueiro
Matheus Ferraz tentou tirar e a bola bateu em Cléber antes de terminar no
barbante.
Para não correr o risco de perder o placar favorável, o Tigre usou da
força. Numa falta frontal do zagueiro Edson Rocha sobre Lins, Ozéia pediu para
bater, aos 35 minutos. Ele meteu o canudo que ainda triscou na barreira mas não
perdeu força e entrou no cantinho direito do gol defendido por Dida. O arqueiro
sofreria o quarto em uma falha da defesa, aos 40. Lins caiu pela esquerda e
botou no pé do atacante Douglas, que entrou no lugar de Zé Carlos. Por trás da
defesa, ficou fácil para o atacante bater para o gol. Tento que refaz a imagem
do Criciúma e não tira a equipe do G-4, novamente próxima do acesso, com duas
rodadas por disputar.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte
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