Ao som de forró, festa marca início da edição 2012/2013 da Superliga Jogadores dançam em vídeo de apresentação e celebram começo dos torneios masculino e feminino, que contam com novidades para a temporada

 O caos aéreo nos aeroportos brasileiros nesta quarta-feira fez com que os representantes do Cruzeiro, atual campeão da Superliga masculina, chegassem ao evento já no fim da festa. Ficaram fora da foto oficial, não viram o vídeo em que jogadores de todas as equipes aparecem dançando forró (veja ao lado) e perderam a cerimônia que deu início ao principal campeonato nacional, em São Paulo. Mas o clima foi o mesmo dos últimos anos. Com o salão ocupado por astros, a edição 2012/2013 das Superligas masculina e feminina deu seu passo inicial novamente com a promessa de ser um campeonato ainda mais forte que as temporadas passadas, ainda que não seja tão simples.

Os dois campeonatos sofreram perdas importantes. No masculino, o Vôlei Futuro, finalista no último ano, perdeu grande parte de sua força, assim como o Florianópolis. Entre as mulheres, a equipe de Araçatuba não resistiu ao alto custo do investimento e foi desmanchada. Por outro lado, a competição feminina terá o reforço do Campinas, formado por jogadoras de renome e que tem à frente do grupo José Roberto Guimarães, técnico tricampeão olímpico.

Representantes das equipes masculinas durante o lançamento (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

Entre perdas e ganhos, as equipes apostam em Superligas marcadas pelo equilíbrio. William levantador do Cruzeiro, confia na força de sua equipe para buscar o bicampeonato.

Sesi e Osasco são candidatos ao título da
Superliga feminina (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

- Estamos bem, tivemos um ano movimentado. Quando chegarmos ao ponto certo, vai ser bacana. Nunca é bom ver equipes (como Vôlei Futuro e Florianópolis) se enfraquecendo, mas outras equipes se reforçaram também.

Após a conquista do Mundial no último mês, o Osasco inicia a nova Superliga com status de quase imbatível, após a chegada de reforços importantes, como Sheilla e Fernanda Garay. As jogadoras, no entanto, tentam manter os pés no chão. Jaqueline, grande destaque do time no título nacional da última temporada, diz que outras equipes podem fazer frente ao time paulista.

- Qualquer equipe pode acabar virando pedra no nosso sapato. O ano de 2012 foi especial para o Osasco, ganhamos tudo que disputamos. A Superliga é um grande campeonato.

Estrelas das equipes femininas também marcaram presença (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

Um dos remanescentes do time do Vôlei Futuro da última temporada, Ricardinho reconhece que sua equipe tem pretensões diferentes para a nova edição. O levantador admite que a busca pelo título, que ditou o ritmo da equipe nos últimos anos, terá de ser deixado de lado.

- A Superliga agora vai se dividir em classes A e B. Infelizmente, ou felizmente, as outras equipes se reforçaram ainda mais. Nosso time sofreu grandes perdas. O objetivo agora é outro. Queremos chegar aos playoffs – admitiu.

Em seu retorno à Superliga, o técnico José Roberto Guimarães admite que não terá vida fácil à frente do Campinas. O treinador reconheceu que Osasco, time que enfrenta na estreia, e Rio de Janeiro ainda se encontram em um nível superior.

- São dois times muito fortes. Não é simples (fazer frente), eles têm uma estrutura montada há anos. Jogar contra o Osasco é sempre muito difícil. Muitas jogaram as Olimpíadas juntas, é um time muito forte – disse o treinador.

Superliga começa nesta sexta

Amigos, Murilo, do Sesi, e Bruninho, do Rio de 
Janeiro, serão rivais (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

São dez equipes na competição feminina: Uberlândia, São Bernardo, Sesi, Pinheiros, Rio do Sul, Osasco, Minas, São Caetano e Campinas. No masculino, também dez times vão buscar o título: Canoas, Florianópolis, Pindamonhangaba, São Bernardo, Campinas, Rio de Janeiro, Cruzeiro, Sesi, Minas, Juiz de Fora, Vôlei Futuro e Volta Redonda. Na fase classificatória, as equipes jogarão em sistema de turno e returno. Os oito times mais bem classificados passarão para as quartas de final, que serão disputadas em série melhor de três, assim como as semifinais. A final será disputada em jogo único.

Na próxima sexta, cinco jogos marcarão a estreia da Superliga feminina. O Sesi receberá o Pinheiros, às 18h, no ginásio Vila Leopoldina. Às 19h30m, Uberlândia receberá o São Bernardo, enquanto o Rio de Janeiro enfrenta o São Caetano em casa. Às 20h, o Minas encara o Rio do Sul, também dentro de casa. Às 21h, o Osasco e o Campinas reeditarão a final do último Campeonato Paulista, em casa. O SporTV transmitirá ao vivo.

A competição masculina começa no sábado. São Bernardo encara o Sesi, às 18h, enquanto o Pindamonhangaba enfrenta o Volta Redonda no mesmo horário. O Juiz de Fora pega o Rio de Janeiro, às 19h30m, e o Canoas enfrenta o Florianópolis, às 20h. Mais tarde, às 21h30m, o Minas enfrenta o Cruzeiro, com transmissão do SporTV. No domingo, em jogo isolado, o Campinas encara o Vôlei Futuro. 

        

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