O clube do Parque São Jorge tem de concretizar o acordo até a próxima terça-feira, quando se fecha a janela de transferências para o futebol inglês – a do restante da Europa se encerra na segunda. O clube de Londres está disposto a pagar cerca de 11 milhões de euros (R$ 44 milhões).
– Não sei o que vai acontecer, não sei se foi meu último jogo pelo São Paulo. Vou jantar com meu empresário, ele vai me mostrar a proposta. Quero ficar, mas não depende de mim, não seria legal terminar assim. Vou ver, sentar e conversar para ver o que vai acontecer – disse Pato, que respondeu com um "não sei" ao ser questionado se seria o Tottenham o interessado em seu futebol.
O São Paulo confia em uma cláusula no contrato de empréstimo do atleta, vinculado ao Corinthians, para segurá-lo. O documento diz que o valor que obriga o Tricolor a liberar o atacante sobe para ofertas superiores a 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 80 milhões) caso ocorra atrasos no pagamento dos direitos de imagem, obrigação dos alvinegros. Essa posição é endossada pelo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro. No Parque São Jorge há outra interpretação no episódio. Os dirigentes acreditam que podem vender o atacante por uma oferta acima de 10 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões).
Em junho, Pato foi à Justiça alegando atraso de 10 meses nos vencimentos – ele desistiu do processo após ter tido negado um pedido de liminar para rescisão de seu contrato com o Corinthians, que pagou os valores devidos.
O volante Wesley comentou sobre uma possível saída do atacante, artilheiro do time na temporada, com 21 gols.
– Seria uma perda grande. É um jogador decisivo, vive um bom momento. A gente deixa nas mãos da diretoria. Ele tem um futuro brilhante. É novo, mas tem bastante experiência. Vamos ver o que vai acontecer. Mas teremos de seguir, independentemente do que acontecer – afirmou.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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