Parecia que os 33.454 torcedores que tomaram a Arena neste domingo para assistir ao Grêmio de Roger Machado, sensação da última semana após goleada histórica sobre o Inter e vitória diante do Atlético-MG, deixariam as arquibancadas após o jogo contra o Joinville frustrados. Abaixo do esperado, o Tricolor não repetiu o futebol envolvente das duas últimas atuações. Pelo contrário, foi envolvido por um surpreendente JEC, que abriu o placar aos dois minutos, com Bruno Aguiar, e, absoluto em campo, dominou a primeira etapa. A zebra surgiu com iminência em Porto Alegre, mas foi contida. Não pela tão saudada intensidade gremista, mas pela bola parada, com direito a golaço na segunda etapa. Primeiro, com Erazo, após escanteio. Depois, com Galhardo, em cobrança de falta perfeita, indefensável a Agenor.
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Com a vitória, a terceira seguida, o Grêmio encerra o turno como terceiro colocado, com 36 pontos - mesma pontuação do vice-líder Atlético-MG e a seis do líder, Corinthians. O JEC segue no Z-4. É 18ª, com 18 pontos, dois a menos que o Avaí, primeiro time a escapar da degola no Nacional. Serve de consolo a PC Gusmão, que conheceu sua primeira derrota no comando da equipe, a boa atuação diante de uma das sensações do campeonato.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 20ª rodada do campeonato. O Tricolor viaja a Campinas para encarar a Ponte Preta, às 11h, no Moisés Lucarelli. O JEC recebe o Fluminense, às 16h, na Arena Joinville. Antes, o Grêmio visita o Coritiba, às 19h30 de quarta-feira, no Couto Pereira, pela Copa do Brasil. Já o JEC recebe o Atlético-PR pela Sul-Americana.
Grêmio bateu o Joinville por 2 a 1 neste domingo, na Arena (Foto: Lucas Uebel/ Divulgação Grêmio)
O jogo
Intensidade, velocidade e toques envolventes. As características que fizeram do Grêmio a sensação da semana foram as mesmas que vitimaram o Tricolor no primeiro tempo. Tudo isso foi apresentado pelo JEC, que abriu o placar logo aos dois minutos, com Bruno Aguiar, após cobrança de escanteio de Edigar Junio. Apático em campo sem o artilheiro Luan, suspenso, o Tricolor não soube responder - o substituto, Bobô, não conseguiu suplantar a ausência do garoto. Pelo contrário. Escapou de ir aos vestiários com desvantagem ainda maior. Aos 21, Marcelinho Paraíba cruzou para Edigar Junio, que chutou no travessão. Depois, aos 29, Mário Sérgio tirou de Grohe, mas Pedro Geromel limpou em cima da linha. A melhor chance gremista foi perdida por Pedro Rocha. O garoto recebeu livre aos 38, mas tocou para fora, na saída de Agenor.
Para a segunda etapa, Roger Machado mexeu na equipe. Sacou Pedro Rocha e mandou a campo Fernandinho, para atuar aberto pela esquerda. E a substituição surtiu efeito. O Grêmio passou a pressionar o JEC e levar perigo com jogadas pelos lados do campo. Criou duas boas oportunidades com Giuliano. O empate, porém, veio da mesma arma utilizada pelo rival. Após cobrança de escanteio de Galhardo, aos 15, Erazo subiu mais que os rivais para completar de cabeça, sozinho, sem chances para Agenor. Com a igualdade no placar, os catarinenses voltaram a crescer em campo e esfriaram o ímpeto dos Tricolor. Parecia, inclusive, que sairiam da Arena com um importante ponto contra a degola. Não contavam, contudo, com a precisão de Galhardo, que cobrou falta indefensável no ângulo de Agenor, aos 39 para dar a vitória aos gremistas.
Varjota Esportes - Ce. / Globoesporte.
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